RUN 4 FUN TRAIL CAMP

Caros amigos,

Passaram alguns dias do RUN 4 FUN TRAIL CAMP. Resolvi deixar passar um par de dias para fazer uma análise fria e justa a tudo quanto se passou. Continua a ser difícil. Estava eufórico quando cheguei a casa no domingo e continuo genuinamente feliz.

A minha primeira palavra para todos é OBRIGADO! Obrigado a todos e cada um de vós que esteve presente e contribuíram decisivamente para tudo o que se passou. Sem o contributo de cada um de vós nada disto seria possível.

Apesar de ter esta ideia há já alguns meses, a ideia começou a ganhar forma no final de maio, depois de Escaroupim. Pode-se dizer que, de alguma forma, o evento e a forma como correu deram-me coragem para avançar com uma espécie de Trail Camp, sem saber muito bem o que me esperava.

O evento foi criado no início de junho e o primeiro pedido de reunião com a CM Arganil data de 15 de junho. Reuni com o vereador Luís Almeida no dia 24 de junho (Dia de São João), minutos antes de partirmos para a Serra da Freita.

Daí para a frente somam-se uma série de conquistas, adaptações, receios. Não posso dizer que em nenhum momento me tivesse sentido fracassado. Para isso em muito contribuiu a minha amada Ana Chocalheiro, que esteve sempre comigo desde a primeira hora.

Com isto começaram a surgir os primeiros convites. A Sofia Roquete desde logo se mostrou disponível nesta ideia de gente louca. Se calhar eu, na posição dela, teria ignorado o convite. Se por um lado poderia ser interessante fazer um treino “no meu quintal”, por outro… quem é que são estes sujeitos? Sei lá eu para onde é que me vão mandar…

Embora os percursos estivessem definidos desde início de junho, houve sempre receios sobre se estes seriam exequíveis. Em meados de agosto ficámos verdadeiramente assustados (e arranhados) com a forma em que o percurso se encontrava…

E se isto… e se aquilo… acreditem: foram muitas as questões que na altura surgiram. Isso levou-nos a colocar um cenário B (e C), por forma a não comprometer o TRAIL CAMP.

No dia 14 de setembro, a menos de dois meses do evento, uma mensagem de maior alívio. Consegui por fim falar com o David Gouveia da organização do Desafio Picos do Açor. Afinal o plano inicial tinha pernas para andar!

Daí para a frente o tempo passou a correr, literalmente. Não tive oportunidade de regressar ao local do evento desde agosto (pelo meio tivemos uma ida ao estrangeiro)… Se por um lado era um risco controlado, por outro havia fatores que efetivamente não tinha acautelado (a juntar aos exógenos, que não poderia controlar nunca…). Pelo meio muitos contactos com os restaurantes, com a Câmara Municipal, com a Junta de Freguesia….

Coloquei o dia de 11 de novembro de férias para poder ter tempo para tratar de alguns pormenores importantes. Além da Ana Chocalheiro, juntaram-se a Débora Almeida e a Sara Catita. Ainda no dia 10 arrancámos para cima. Mas não sem antes levantarmos dois volumosos bolos-rei, cortesia da Pastelaria Versailles (a quem estamos muito gratos).

Na sexta-feira, reservar o pão para o dia seguinte, comprar tigelada, ir ao talho, ir ao supermercado, fazer check-ins, espalhar água pelo percurso, fazer reconhecimento de duas partes do percurso, visitar a madrinha e as primas, almoçarmos sandes de presunto às 5 da tarde com serradura, para ainda irmos a casa despachar-nos para irmos jantar a Penacova e irmos ao vosso encontro. O Leitão estava à nossa espera!


No final do jantar ainda tivemos de ir lavar os dentes…



Sábado, acordar de madrugada, vestir e ir ao encontro do pessoal que estava em Folques para poder deixar o carro à entrada das Torrozelas para o abastecimento de sólidos. Depois apanhar a boleia e seguirmos para o Porto Castanheiro.

Porto Castanheiro? Que raio, como é que aqui viemos parar?

Foi também em agosto que falei com o Cesário Pereira que agora muitos de vós conhecem. Disse que fazia parte de um clube de corrida que ia fazer um treino em novembro e que me tinha lembrado que podíamos lá fazer um pequeno convívio depois do treino. Desde logo manifestou a sua total disponibilidade, o que me deixou particularmente feliz. Afinal de contas, era a possibilidade de fazer algo numa aldeia onde durante o ano habitam 10 a 15 pessoas e nem sequer há rede de telemóvel… durante o dia de sábado mais do que triplicámos o número de pessoas na aldeia!


Poucos minutos depois da oito da manhã, todos estavam no local combinado. Além de todos os RUN4FUNianos, o Sofia Roquete foi ao nosso encontro e com ela a Lénia Silva. E que bom foi poder contar com a presença de ambas. Absolutamente incansáveis, vieram dezenas de vezes atrás buscar o pessoal que vinha a um ritmo menos rápido.


À medida que o tempo ia passando aproximávamo-nos da primeira dificuldade. Ao KM 7,5 viramos para o single track em direção ao Salgueiro. Nessa mudança de direção, uma descida um pouco mais acentuava obrigava a colocarmos as mãos no chão pela primeira vez. Seguiam-se aproximadamente 2 KM de descida com um razoável nível de dificuldade. Quem certamente discordará de mim é a Cristina Morgado que aí lutou contra todos os seus demónios e aguentou estoicamente a descida. Acho que todos nós devemos enaltecer a coragem da Cristina, genuinamente!

Com a chegada ao Salgueiro dá-se a separação do percurso. Eu segui com a distância maior (aprox. 30 KM) e a Ana Chocalheiro com a mais curta (aprox. 23 KM). Nós demos uma volta maior para o percurso se tornar a reencontrar a partir das Torrozelas, onde se encontrava o abastecimento de sólidos. Até aqui o percurso tinha sido relativamente pacífico, o que levou a que alguns atletas mais afoitos arriscassem (e muito bem) na distância maior.

Enquanto os 23 se enganaram ligeiramente no percurso da subida para as Torrozelas, nós ainda tivemos direito à segunda subida digna desse nome. Quase 500 D+ desde o Salgueiro até ao repetidor da Aveleira (pouco mais de 4 KM). Seguiu-se a descida até à Aveleira (e ao seu baloiço), passando por uma parte mais técnica (onde dois atletas se podiam ter magoado mais a sério) e seguindo para uma terceira subida, em direção às Torrozelas (e a mais um baloiço).




Ainda antes do último terço, tivemos direito ao abastecimento de sólidos (que devia ter sido mais robusto…). Ainda o melhor estava para vir 😊


Continuou a descida até aos 304 metros de altitude, até que viramos à direita para o segmento #UmaViagemAoPassado . Seguiram-se quase 3 KM de uma beleza dificilmente replicável por palavras. Também com seis letras apenas se escreve a palavra “dureza”, com 234 D+ neste segmento.

Aqui a malta dos 23 KM e mais concretamente a Ana Chocalheiro, teve um pequeno percalço, tendo caído e feito um rasgão na zona do joelho que condicionou a sua mobilidade daí para a frente. Optaram então alguns atletas por fazer um percurso diferente do que tinha sido definido, o que levou a uma nova aventura. Mas já lá vamos…

Os 30 KM, depois de agruparem no final do segmento anterior, seguem para o segmento do Extreme. Aqui o nome é auto-explicativo: é daqueles que fazem crescer pelos (de quem os tem) no peito, que faz com que o silêncio se apodere de nós e de tudo que nos rodeia, que nos leva a pensar sistematicamente “quando é que isto acaba?” e que nos faz sentir pequeninos quando olhamos para trás e vemos um ponto laranja pequenino, apesar de sentirmos que esse pontinho afinal não está assim tão longe.

Chegamos ao final do Extreme. Seguimos viagem sem esperar muito para agrupar: estava desagradável no cimo da Serra da Deguimbra, já tínhamos um ratito e antes que gelássemos, seguimos para o abastecimento de água na Deguimbra Cimeira sem subirmos ao vigia, o que fez com que chegássemos ao final “apenas” com uns respeitosos 1900 D+.

Enquanto isso, os 23 seguiram para um caminho sem saída. Perante a necessidade de voltarem “para casa”, procuram a aldeia mais próxima (Monte Redondo), onde têm oportunidade de conhecer a Dª Lurdes e a Peixaria Felisbela.



“Para onde é que vai? Porto Castanheiro… Será que nos pode dar boleia?” Com estas simples perguntas foi possível o Ruben Costa e Luís Madeira apanharem boleia, para por sua vez poder dar boleia a mais uns quantos e assim assegurarem que todos os dos 23 KM (que passaram a 21) regressassem sãos e salvos à partida. Ao mesmo tempo, a Cândida Figueiredo tinha seguido com a minha prima Joana Costa ao encontro de mais atletas.


Voltando aos 30, todos cumpriram o percurso impecavelmente, com exceção de alguns que tinham ficado mais para trás. Apesar da pouca rede móvel foi possível localizá-los e à segunda tentativa foram “resgatados”, ainda de dia, tendo chegado imaculados 😊 . Aqui um agradecimento especial ao Rui Faria veio quase sempre a fechar o grupo.

Chegados ao final da primeira aventura, toca de nos pormos confortáveis e compensar as calorias queimadas durante cerca de oito horas. O Cesário acendeu o lume, serviu no bar, vendeu aguardente, safou gasóleo à malta. Se dúvidas houvesse como a malta da Beira Serra sabe receber, tem aqui um ótimo exemplo. A ele podem-se juntar a minha madrinha, Noélia Costa e as minhas primas Joanas. Para quem ficou mais tempo, ainda deu para voltar à adega 😊



Fomos a casa tomar uma banhoca, trocar de roupa e seguir para o jantar. O destino desta vez era Coja, mais concretamente o Restaurante Steak House. Aqui, apesar de alguns atletas terem optado por ficar a repousar, tivemos também a companhia da Sofia e Diogo Roquete e da Lénia Silva. O nosso muito obrigado, mais uma vez, pela vossa presença que muito nos honrou!

Findo o jantar, toca de ir para casa. No dia seguinte tínhamos de estar na Benfeita antes das 9h30, hora a que começava a caminhada.


A ideia da caminhada surgiu por forma a que todos pudessem participar, independentemente da sua condição física. Aqui não podia haver desculpas – se somos RUN 4 FUN, até podemos não correr mas temos sempre de garantir que há FUN.

Ao mesmo tempo, tínhamos três situações distintas: em primeiro lugar, houve vários atletas que manifestaram interesse em fazer uma distância superior a 10 KM no segundo dia; em segundo, o contacto que tínhamos tido com a CM Arganil foi no sentido de promover um workshop de iniciação ao trail running – tendo tanta massa crítica no nosso clube, o mínimo seria partilharmos alguma da nossa experiência / dicas aos eventuais interessados; por fim, no sábado à noite houve alguma preocupação (justificada) com o nível de dificuldade do percurso - apesar do grau 2 (numa escala de 1 a 5, do mais fácil ao mais difícil) em adversidade do meio e 3 no tipo de piso, trata-se de um percurso bastante interessante pelas suas características, mas nem por acessível a qualquer um.


Houve então a necessidade de adaptar. Adaptar, adaptar, adaptar. É uma das várias “lições” que posso tirar do evento – se por um lado temos de ser mais prudentes / cautelosos com algumas situações (garantir que todos têm track, garantir que existe pelo menos um kit de primeiros socorros em cada grupo), por outro é manifestamente difícil garantirmos sempre níveis elevados de comunicação, o que é particularmente relevante quando há expetativas / compromissos assumidos.


Sobre as três situações: relativamente à corrida, apesar de termos prevista essa possibilidade, tal não veio a acontecer (pelo menos com os nossos atletas). O que de resto é também compreensível, afinal de contas o empeno da véspera tinha sido dos bons; relativamente à caminhada mais curta, efetivamente a mesma não foi propriamente incentivada pela nossa parte. Tínhamos um abastecimento (irrepreensível) ao KM 5, da responsabilidade da JF da Benfeita e da Comissão de Melhoramentos do Sardal, ao qual tinha sido dada uma expetativa de número de atletas. Sendo esse número menor pelo facto de haver uma caminhada mais curta, decidida em cima da hora, poderia criar um problema de excesso de comida, o que se veio a verificar (por exemplo sandes de fiambre/queijo). Ainda assim, creio que a coisa correu muito bem – todos acabaram por se divertir e a opinião relativamente ao percurso foi globalmente positiva.


No final, todos os participantes receberam uma lembrança, cortesia do Município de Arganil, na pessoa do Sr. Vereador Luís Almeida, que aceitou o nosso desafio e nos acompanhou na caminhada. Por fim, o clube também agraciado com um prato de cerâmica tradicional, pintado à mão, com o brasão do concelho.

Como não podia deixar de ser, no final da atividade, mais um recovery à lá RUN 4 FUN. Aqui com uma novidade: falámos com o Sr. Presidente da Junta de Freguesia da Benfeita, José Pinheiro, que também dá uma ajuda no restaurante Cantinho do Açor, para que estes nos providenciassem uma valente panela de sopa serrana, para podermos aconchegar o estomago, juntamente com o bucho recheado, a tigelada, a serradura e tudo o que havia sobrado do recovery da véspera.

E foi isto. Arrumar as tralhas e voltar à nossa vida. Tudo isto em pouco mais de 24 horas. Apesar de ter sido um período relativamente curto, existem muitas memórias que vão perdurar durante muito muito tempo. Todas maravilhosamente boas. Obrigado, obrigado, obrigado!

Resta-me por isso agradecer a todos aqueles que tornaram isto possível:

Ana Chocalheiro, por estares sempre a meu lado a dar o suporte que às vezes nem sabia que precisava;

Rui Faria, por ter estado sempre presente e dar o apoio e ajuda necessários para incentivar a malta;

Ana Tavares, Carmen Ferreira, Paulo Raposo, Pedro Ribeiro e Sandra Simões, tive sempre o apoio de toda a direção para a atividade;

Câmara Municipal de Arganil, nas pessoas do Vereador Luís Almeida, Vereadora Elisabete Oliveira (que infelizmente não pode estar presente) e Paulo Soares, por todo apoio e suporte ao evento;

Junta da Freguesia da Benfeita e ao presidente José Pinheiro e à Comissão de Melhoramentos do Sardal;

David Gouveia e André Rodrigues, parte importante da organização do Desafio Picos do Açor, sem os quais nada disto seria possível;

Comissão de Melhoramentos do Porto Castanheiro, na pessoa do Cesário Pereira, pelo apoio incondicional;

Noélia Costa, Joana Costa e Joana Antunes (família!);

Sofia (e Diogo) Roquete e Lénia Silva, por terem aceitado o desafio;

Pastelaria Versailles, pela oferta de quase 5 kg de bolo-rei;

Pastelaria Deguimbra, pela oferta do pão e da tigelada;

Débora Almeida, Hugo Fernandes, Luís Matos Ferreira, Pedro Fonseca e Tiago Costa Santos, pelo facto de terem aceitado o meu desafio de ficar lá em casa e suportar boa parte dos custos em “troca” da estadia gratuita

e… não menos importante, todos aqueles que participaram na atividade e cujos nomes deixo em seguida:

Ana Chocalheiro, Ana Clara Melo, Ana Pardal, Ana Tavares, António Rego, Cândida Figueiredo, Carmen Ferreira, Cristina Morgado, Débora Almeida, Elizabeth Silva, Francisco Afonso, Gonçalo Melo, Guida Monteiro, HDP Fernandes, João Antunes, João Bettencourt, João Menezes Silva, João Sousa, Joaquim Monteiro, José Manso, Lafonso Carvalho, Luís Madeira, Luís Matos Ferreira, Luiz de Ramos, Margarida Marques Pereira, Marina Marques, Orlando Ferreira, Pedro Fonseca, Rita Felizol, Ruben Costa, Rui Faria, Rui Gonçalves, Rute Fernandes, Sandra Simões, Sara Catita, Susana Duarte, Teodoro Trindade e Tiago Costa Santos (e ainda a Isabel Vieira e o Zé Pedro Almeida, que apesar não estarem connosco fisicamente por situações de última hora, estiveram sempre presentes em espírito).

Obrigado.

Comentários

  1. Que maravilha!!

    OBRIGADO Ana Chocalheiro e João Silva Antunes pela coragem da iniciativa, por gastarem o vosso tempo, pelo cuidado, pelo carinho e respeito que colocaram neste evento.
    Por nos fazerem felizes durante um fim de semana inteiro.

    Um evento destes, não são todos que conseguem organizar. Porque é preciso muita antecipação, imaginação, colocar questões... etc.

    Obrigado também as todas as entidades que apoiaram o evento.

    É RUN... É FUN... É RUN 4 FUN!!

    Rui Faria

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  2. Só posso repetir aquiaquilo que já afirmei em post no Facebook:

    Foi um fim de semana RUN4FUNTÁSTICO!!

    Os organizadores Ana Mateus Chocalheiro e João Silva Antunes estão de parabéns! Correu tudo inexcedivelmente bem. Conseguir juntar cerca de 40 pessoas num evento de 3 dias, a 270 Km de Lisboa e arranjar um programa a contento de todos, é obra! Eu já ando nisto há algum tempo e posso afiançar que este Trail Camp não fica em nada a dever a outros Trail Camps em que tenho participado e que são organizados por profissionais.

    Como já algumas pessoas aqui disseram, a Ana e o João foram de uma constante preocupação para que todas as pessoas se sentissem bem; o planeamento foi excelente, com planos A e B e até C para se poder dar um golpe de cintura consoante as circunstâncias. As refeições em restaurante, com um cardápio muito apetitoso. A articulação com atletas mais experientes, com a Câmara de Arganil e a Junta de freguesia, funcionaram muito bem. A categoria da organização notou-se nos detalhes. A qualidade dos trilhos e dos espaços para recovery. Aquela bendita serradura, aquela bendita serradura!! Isso em conjunto com os medronhos do caminho, deram-me energia para terminar a caminhada em grande.

    Eu em particular tenho a agradecer ao casal Antunes a calorosa hospitalidade com que fui recebido em sua casa. A ida à adega antes de dormir foi a cereja em cima do bolo. Para a próxima secamos aquilo, ó João! Os companheiros de viagem fizeram com que os 270 Km passassem a correr. O estilo Airton do HDP Fernandes manteve-nos despertos o tempo todo (muito obrigado pela boleia Hugo!). E por fim, a malta laranjinha a pintar a serra de cor. RUN 4 FUN, sois inexcedíveis! Eu vinha de uma das minha piores semanas de alguns anos a esta parte, e a vossa alegria contagiante foi um bálsamo que me limpou as agruras da vida.

    Bem hajam!

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  3. Fogo, incrível!! Não estive presente (com Muita pena minha), mas este relato dá bem para perceber toda a envolvenvia, trabalho, dedicação que colocaram neste fim de semana. De louvar!! Parabéns pela iniciativa, e que seja a primeira de muitas!! 👏👏👏

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  4. Podíamos ter feito só 2,59km e vocês escolheram as outras distâncias?
    E acho que falta agradecer a quem nos deu a conhecer a serradura.
    Mérito extraordinário vosso para tudo o que foi pensado e excelentemente concretizado. Muito obrigado!

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  5. Ana e João, há muitos blá, blá, blá. Há Whiskas saquetas. Há quem critique.
    E há quem efectivamente FAÇA.
    Fazer dá trabalho. Construir implica tempo.
    Mas vocês fizeram mais do que isso: fizeram tudo com gosto, com preocupação e com amizade. E, por essa razão, não resultaram apenas dois excelentes treinos. Todos sentimos que o fim de semana nos deu emoções, novas amizades e outras reforçadas. Regressámos a casa cheios de alegria e leveza.
    E, por isso, somos muito mais do que um mero grupo de corrida ou um somatório de membros. Somos a família que se escolhe e na qual se investe. E que investimento o vosso!!!
    Tal como em Escaroupim, que momentos felizes!
    Obrigada, obrigada, obrigada 😘

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