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A mostrar mensagens de março, 2018

Atleta em Destaque: Rui Faria

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Rui Faria, 45 anos, Informático. O Rui Faria é um ícone do nosso Clube. É uma pessoa positiva, alegre, participativa, empenhada, empreendedora, ... (e podia continuar) ... é "boa onda". Integrou a direcção KISS 2017 onde realizou um trabalho notável. Por exemplo, a dinamização dos treinos regulares durante a semana na Expo tiveram o seu contributo decisivo. Mas o Rui é igualmente um atleta notavel (quem sabe se o futsal não perdeu um talento) com prestações muito acima da média. O seu PBT na maratona está actualmente abaixo das 3h30, fantástico, e nos trilhos ninguém o pára. Da sua entrevista gosto particularmente do apelo à participação de todos os membros nas actividades do Clube, é sempre muito melhor treinar com companhia. Por isso, de certeza, vamos encontrar o Rui muitas vezes onde houver treinos.  Um abraço. 1. Há quanto tempo corres? Durante muitos anos corria atrás da bola de futsal e futebol 7. Desde 2013 que comecei a correr. Por

Os Jedi da lama

Obi Wan Kenobi definiu a força como a energia universal, presente em tudo e em todos, que rodeia, penetra, une e mantém tudo ligado.   Enquanto corria no Trilho de Belas, pareceu-me óbvio. A força e a lama são a mesma coisa.   Vamos por partes. Presente em tudo? Sim, nos ténis, nas meias, nos calções, na camisola, nos bolsos, nas pernas, nas mãos, na cara e no cabelo. E em todos. Conhecem alguém que saia de uma prova de lama, sem levar alguma para casa? Rodeia e penetra? Rodeia cada passada. Penetra nas unhas. Preenche os rasgos da sola e mantém-nos unidos ao chão, seja pelo peso extra, seja pela falta de aderência que nos leva a cair de nádegas, de cotovelos ou, nos casos em que a força é forte num indivíduo, de cara. E quando a lama se torna num obstáculo muito difícil, como por exemplo, numa inclinada subida com corda, é vê-los todos unidos, por vezes de mãos dadas, a puxarem-se mutuamente enquanto patinam ladeira acima.  Na força, há quem ceda ao lado negro. N

BADAJOZ

> escreveu: SEMANAS ANTES : - Vamos fazer a Maratona de Badajoz? - Vamos!  - Vamos acordar às 04:30 e seguimos ? - Vamos!  - Vamos conseguir fazer a Maratona com uma gripe e sequelas de 5 semanas sem quase treinar ? - Vamos! DIAS ANTES : Sandra, depois de um treino de 14 km, no Domingo anterior, em que quase não conseguir respirar nem correr, começa a duvidar da finalização da maratona. Rui tem um grande trabalho de preparação e apoio mental convencendo SS que conseguirá finalizar. Raposo telefona na véspera e aconselha SS a não fazer os 42 km nem , sequer, os 21 km Sandra hesita; Rui revira os olhos e diz que Paulo lhe estragou o trabalho da semana  NA MARATONA:   - Partida: “Isto é para fazer SS, nada de mariquices. TODA a gente consegue . A cabeça comanda, as pernas relembram! Já fizeste tanta coisa!  ” - Km 0 ao km 6 – “Colada ao balão das 4 horas; ainda fa zes PBT , preguiçosa ” - Km 0 ao km 9 – “ Bexiga! Bexiga! Não há um rai

Desafio Superado.

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Desafio superado. Ontem, na maratona de Badajoz, consegui um feito pessoal que há uns anos nem nos meus melhores sonhos achava possível. Consegui correr a maratona em 3h:29m. O melhor que tinha conseguido até ontem tinha sido 3h:46. Para esta maratona tinha como objetivo fazer o meu PBT. E para quem não se lembra, no nosso almoço anual R4F, a direção de 2018 lançou um desafio/brincadeira BMTR (bater o melhor tempo do Rúben (3h:45)... numa maratona). Alinhei logo neste desafio. Eu acho que este tipo brincadeira são FUN. Para ser justo, apontei o BMTR, para o mesmo palco onde o Rúben havia feito o PBT. Arrancamos de Lisboa para Badajoz as 5h:00 Am. O condutor era o Rúben, que por ironia, ia dar boleia aos seus "rivais" afoitos para lhe baterem o PBT. Ia também a Sandra Simões, o Paulo Raposo, e o Gonçalo Lopes (o Xanatas) O Jorge Esteves, a Elsa, O Teodoro, a Guida e o Pedro Ribeiro também iam fazer a prova, mas foram dormir a Badajoz na véspera. Vamos lá en

Eu, os atletas R4F e o "preto"

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Gostaria, se me permitem, de deixar um pequeno apontamento sobre a Batalha do Vimeiro de 11 de Março ... ... ... ... de 2018. Os R4F estiveram representados por 4 atletas muito simpáticos, garbosos, de alta performance, nomeadamente o "preto". O "preto" despertou a curiosidade e simpatia dos presentes, distribuindo beijocas aos mais incautos. É de salientar que me pareceu que os atletas realizaram a prova de uma forma fácil (chegando aos dois abastecimentos e ao final sempre bem dispostos e sorridentes), e sem muito esforço com especial realce para o "preto" que passeou a sua elegância, boa forma física e charme para quem quisesse ver. No final, falha imperdoavel, faltou a recompensa sólida mais que merecida ao "preto" ... Fica sem dúvida para a próxima vez. Quero dar os meus parabéns aos atletas R4F mas confesso que fiquei deslumbrada pelas prestações do "preto"! GICO, és o MAIOR! Margarida Trindade P.S.: Não seria justo d

Trail do Vimeiro - primeira prova oficial do Gico.

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Hoje fomos quatro Run 4 Fun para correr o primeiro trail do Vimeiro, o Teodoro, o Paulo Raposo, eu e o meu cão Gico. A Guida também esteve presente a tirar fotografias e a motivar os atletas, em especial o de quatro patas. A prova começou com um pequeno atraso de meia hora, que se percebe numa primeira edição e num dia com alerta de temporal. Inscrevi-me nesta prova na sexta-feira anterior ao fim de semana em que a prova se realizou. Foi uma sorte. Até fui rápido, porque só me apercebi da prova no treino da Garça da véspera. Foi o Teodoro que me avisou. Eu pensei que a distância, 20 km, era boa por ser curta e eu a conseguir vencer sem grandes dificuldades. Não havia muitos atletas inscritos, e por isso pensei que era uma boa prova para levar o cão. Treino muitas vezes com o Gico mas nunca o tinha levado a uma prova. Em tempos encontrei um corredor com cão numa prova de trilhos. Ele disse-me que consultava sempre a organização antes e que só levava se a organização o permitisse.

Atleta em Destaque: Orlando Ferreira

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NOME: Orlando Ferreira 48 anos,  Técnico de Informática O Orlando é um atleta de altissimo nível sobretudo em corridas de longa distância. É um dos nossos "cientouneros" com participações em diversas provas com mais de 100 km (Ronda, Peregrinos, Portalegre, Caminhos do Tejo), e se tudo correr bem a próxima será as LXVII Milhas Romanas de Mérida já no próximo mês de Abril. Os treinos organizados pelo Orlando são memoráveis. O treino final do "Circuito do Caracol" em Loures é já uma tradição e deixa sempre saudades, mesmo para os não apreciadores do "petisco". Mas a mais extraordinária faceta do Orlando como membro do nosso Clube é a sua entrega a causas solidárias. Os "101 Nobres km" foi uma iniciativa que tocou muitos corações. Muito obrigado Orlando, e conta sempre conosco.  1. Há quanto tempo corres? Entre 2000 e 2007 corria muito esporadicamente e fiz a minha primeira prova oficial em 2005 (meia maratona); entre 2008 e 2009, co

Trilhos de Mértola, 3ª edição - Corrida, gastronomia e paisagens

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Porque corremos? Por várias razões, uma das quais é fazer turismo, conhecer novos lugares ou revisitar sítios conhecidos há muitos anos e provar, em Portugal, alguns dos bons pratos da nossa gastronomia. Foi essa  uma das razões que nos levou à inscrição nos Trilhos de Mértola, no Trail Curto, que o "corpinho" já não se dá bem com distâncias muito longas. Saímos de Lisboa no sábado, sob forte chuva, que nos acompanhou nos mais de 200 km que fizemos até Mértola, com paragem em Beja para comprar um boné, de que me tinha esquecido. Fica mais um para  a coleção. O boné é bom para o Sol mas também para a chuva, pois a pala  impede que esta nos caia diretamente nos olhos. E essa era a perspetiva que tínhamos para o dia da corrida. Reservámos um quarto no turismo rural "Horta da Quintã", situado na povoação de Quintã, a cerca de 6 km de Mértola, na direção das Minas de S. Domingos. Chegámos perto do fim da tarde e foi difícil de encontrar, mesmo com GPS, pois o camin

Atleta em Destaque: Fernando Rosete

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Fernando Rosete, 47 anos, Gerente Comercial O Fernando é a vários níveis um elemento de destaque do nosso Clube. Ele é um dos principais dinamizadores do núcleo R4F de Almada, tendo sido notável o seu trabalho como membro da direcção do Clube no ano de 2017. O Fernando é igualmente um extraordinário atleta e um dos nossos mais destacados embaixadores, particularmente na maratona. As suas prestações são invejáveis e invariavelmente de grande nível. Muito obrigado por tudo Fernando, mas muito em especial pela tua simpatia, boa disposição e grande  dinamismo que colocas em tudo o que te envolves.   1. Há quanto tempo corres? Corro há seis anos, comecei a fazer provas em 2012, se a memoria não me atraiçoa foi a mini maratona na Vasco da Gama, no final soube-me a pouco … 2. Porque corres? Corro para me sentir activo e para me divertir, embora reconheça que passei de um sedentario a 100% para um dependente a 200%, mas isso … 3. Onde treinas e com que frequ

Ultra Trail de Sicó 2018 (3ª Parte de 4)

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(antes da partida, prontinhos para "bombar") Há provas que só são boas na dose certa. Sicó é sem dúvida uma delas. A menos sabe a pouco, a mais quebra-nos até aos ossos. É portanto uma questão de dose que nos leva a “amar” ou “odiar” a dita. Mas como podemos calibrar o nosso dosímetro? Geralmente não conseguimos. Somos maus juízes em causa própria. Temos dois pesos e duas medidas. Um externo, onde gostariamos de nos posicionar, e um interno que nos leva muitas vezes a duvidar das nossas reais capacidades. É isto que me atormenta quando tenho de escolher, Sicó não foi excepção. Confesso-vos que de início, aquando da inscrição, fiquei com pena de ter optado pela mini-ultra (52 km) mas já tinha agendado as Milhas Romanas de Mérida no início de Abril. Duas “big ones” em pouco mais de um mês dá que fazer e eu já não vou para novo. No entanto, desta vez, acabou por ser a melhor opção, gostei realmente de voltar a percorrer os trilhos de Sicó, e na minha dose cer