Trail do Vimeiro - primeira prova oficial do Gico.
Hoje fomos quatro Run 4 Fun para correr o primeiro trail do Vimeiro, o Teodoro, o Paulo Raposo, eu e o meu cão Gico. A Guida também esteve presente a tirar fotografias e a motivar os atletas, em especial o de quatro patas.
A prova começou com um pequeno atraso de meia hora, que se percebe numa primeira edição e num dia com alerta de temporal.
Inscrevi-me nesta prova na sexta-feira anterior ao fim de semana em que a prova se realizou. Foi uma sorte. Até fui rápido, porque só me apercebi da prova no treino da Garça da véspera. Foi o Teodoro que me avisou. Eu pensei que a distância, 20 km, era boa por ser curta e eu a conseguir vencer sem grandes dificuldades. Não havia muitos atletas inscritos, e por isso pensei que era uma boa prova para levar o cão. Treino muitas vezes com o Gico mas nunca o tinha levado a uma prova. Em tempos encontrei um corredor com cão numa prova de trilhos. Ele disse-me que consultava sempre a organização antes e que só levava se a organização o permitisse. Fiz o mesmo e a organização simpaticamente concordou.
A prova tinha single tracks e passava por muitas linhas de cumeada. No início ainda me arrependi de levar o cão, apesar de ter partido atrás para fugir ao pelotão estava difícil gerir o cão os trilhos estreitos e as pessoas. Passado algum tempo começaram a surgir espaços e ficou tudo mais fácil.
Tudo não porque chegámos às cordas. A primeira foi fácil, o Gico é um atleta de quatro patas e surpreende no empenho e facilidade com que ultrapassa obstáculos que não parecem bons para cães. Mas a segunda subida com cordas foi um desafio maior. Eu atirei-me primeiro à subida e o Gico foi solto como fazemos nestas situações. Escolhemos a corda da direita parecia mais fácil tinha mais plataformas que nos permitiam subir de umas para as outras. Mas não correu bem ao cão, o salto era muito alto e o Gico não conseguia subir sozinho. Tive que ajudar mas mesmo assim, já com as patas no topo ele ficou sem força e quis voltar para trás. Ainda me agarrei à corda, que foi uma grande sorte porque quando ele voltou para trás eu segurei-o e viemos os dois por ali abaixo, só que acorda permitiu que a queda fosse lenta e que não nos magoássemos. Recomendaram então acorda mais à esquerda que parecia ter um declive menos acentuado e ser mais fácil para ele subir. Assim fizemos, mas o Gico já vinha a correr para acorda da direita e eu tive que o encaminhar para a corda da esquerda para que ele conseguisse subir. Já estava meio pendurado, em equilíbrio instável, eu empurra-lo quando o Paulo Raposo o puxou pela coleira e foi isso que permitiu que ele subisse.
Fico sempre admirado pela maneira destemida como ele se atira aos obstáculos. Mas aqui teve que ser um trabalho de equipa, sozinho tinha sido mais demorado, mas não digo impossível.
Fizemos as delícias do fotógrafo que estava posicionado no topo do obstáculo. No fim ele disse-me que tinha umas fotos muito giras do cão e minhas... imagino que nada honrosas, mas divertidas com certeza. Infelizmente não fiquei com o contacto e nunca vi essas fotografias.
O resto da prova foi menos emocionante, mas as pessoas eram todas muito simpáticas e perguntavam sempre pelo cão, acho que fez sucesso na prova.
A prova teve um desnível acumulado de quase novecentos metros. Era exigente, mas as dificuldades iam diminuindo do princípio para o fim, o que amenizava o percurso. Gostei, apesar de ter sido mais difícil do que eu tinha antecipado. Resta dizer orgulhosamente que fiquei em terceiro no escalão, M50, que mesmo tendo só 9 finalistas me orgulha.
Mais uma manhã bem passada nas corridas
Alfredo Falcão
A prova começou com um pequeno atraso de meia hora, que se percebe numa primeira edição e num dia com alerta de temporal.
Inscrevi-me nesta prova na sexta-feira anterior ao fim de semana em que a prova se realizou. Foi uma sorte. Até fui rápido, porque só me apercebi da prova no treino da Garça da véspera. Foi o Teodoro que me avisou. Eu pensei que a distância, 20 km, era boa por ser curta e eu a conseguir vencer sem grandes dificuldades. Não havia muitos atletas inscritos, e por isso pensei que era uma boa prova para levar o cão. Treino muitas vezes com o Gico mas nunca o tinha levado a uma prova. Em tempos encontrei um corredor com cão numa prova de trilhos. Ele disse-me que consultava sempre a organização antes e que só levava se a organização o permitisse. Fiz o mesmo e a organização simpaticamente concordou.
A prova tinha single tracks e passava por muitas linhas de cumeada. No início ainda me arrependi de levar o cão, apesar de ter partido atrás para fugir ao pelotão estava difícil gerir o cão os trilhos estreitos e as pessoas. Passado algum tempo começaram a surgir espaços e ficou tudo mais fácil.
Tudo não porque chegámos às cordas. A primeira foi fácil, o Gico é um atleta de quatro patas e surpreende no empenho e facilidade com que ultrapassa obstáculos que não parecem bons para cães. Mas a segunda subida com cordas foi um desafio maior. Eu atirei-me primeiro à subida e o Gico foi solto como fazemos nestas situações. Escolhemos a corda da direita parecia mais fácil tinha mais plataformas que nos permitiam subir de umas para as outras. Mas não correu bem ao cão, o salto era muito alto e o Gico não conseguia subir sozinho. Tive que ajudar mas mesmo assim, já com as patas no topo ele ficou sem força e quis voltar para trás. Ainda me agarrei à corda, que foi uma grande sorte porque quando ele voltou para trás eu segurei-o e viemos os dois por ali abaixo, só que acorda permitiu que a queda fosse lenta e que não nos magoássemos. Recomendaram então acorda mais à esquerda que parecia ter um declive menos acentuado e ser mais fácil para ele subir. Assim fizemos, mas o Gico já vinha a correr para acorda da direita e eu tive que o encaminhar para a corda da esquerda para que ele conseguisse subir. Já estava meio pendurado, em equilíbrio instável, eu empurra-lo quando o Paulo Raposo o puxou pela coleira e foi isso que permitiu que ele subisse.
Fico sempre admirado pela maneira destemida como ele se atira aos obstáculos. Mas aqui teve que ser um trabalho de equipa, sozinho tinha sido mais demorado, mas não digo impossível.
Fizemos as delícias do fotógrafo que estava posicionado no topo do obstáculo. No fim ele disse-me que tinha umas fotos muito giras do cão e minhas... imagino que nada honrosas, mas divertidas com certeza. Infelizmente não fiquei com o contacto e nunca vi essas fotografias.
O resto da prova foi menos emocionante, mas as pessoas eram todas muito simpáticas e perguntavam sempre pelo cão, acho que fez sucesso na prova.
A prova teve um desnível acumulado de quase novecentos metros. Era exigente, mas as dificuldades iam diminuindo do princípio para o fim, o que amenizava o percurso. Gostei, apesar de ter sido mais difícil do que eu tinha antecipado. Resta dizer orgulhosamente que fiquei em terceiro no escalão, M50, que mesmo tendo só 9 finalistas me orgulha.
Mais uma manhã bem passada nas corridas
Alfredo Falcão
Muito bom Alfredo,
ResponderEliminarNão tinha as expectativas em alta relativamente a esta prova, mas surpreendeu-me. Os trilhos eram muito bonitos, em especial na primeira parte. Tivemos sorte com o tempo. Estava frio, havia muito vento, e a chuva só apareceu lá pelo km 17, mas foi-se logo embora.
Se houver calendário no próximo ano lá estarei, tenta convencer o Gico :-)
Eu fiquei para o almoço. Uma delícia num ambiente muito acolhedor.
Começei por uma sopa de legumes (excelente), depois uma fantástica feijoada (repeti 3 vezes), tudo isto acompanhado por um tinto da região. Terminei com um arroz doce também muito bom. Valeu a pena.
Abraço.
Inovador, o atleta e o seu cão atleta. Belo relato, especialmente na zona das cordas. Obrigado Alfredo e Fico. Runabraços
ResponderEliminarGico....... é que é 😎
ResponderEliminarhehehehe, muito giro Alfredo.
ResponderEliminarQuem conhece o Gico sabe que ele é muito simpático, só podia fazer sucesso.
E eu já me ri a imaginar a imaginar a cena das cordas, vocês os dois a irem pela ribanceira abaixo.
Parabéns pelo teu relato, está muito giro, por não seres avesso a uma aventura destas com o Gico e pelo pódio claro está.
Abraço