A minha 1ª Maratona - João Veiga
Quando as coisas no Porto não correram bem (ver aqui), ao contrário do que antigamente era meu habitual, não pensei em desistir...pensei em Lisboa.
Claro que preparar uma prova tanto tempo e falhar custa, mas a vontade era grande demais, foram uns dias de paragem, voltei a tentar correr e não deu e portanto foram 15 dias sem correr e depois um treino leve só para ganhar resistência e a culminar no GP Arrábida.
E o dia chegou...
Após um atraso cheguei com o Serafim e o José Magalhães já em cima da corrida, já não deu tempo para nada só mesmo para correr...a falta da ida ao WC ia se mostrar como um pequeno problema.
Arranquei calmo, estava com ideia de ir com o José Magalhães até rebentar porque assim seria só mais um treino, depois havia de rebentar e logo resolvia como chegar ao fim.
Colei-me então ao Zé e fomos no nosso ritmo passando o pessoal, íamos na conversa e pelo menos eu ia relaxado.
Ao cruzar pela primeira vez a Av. de Roma estava lá mais um apoio fundamental, a minha mãe, que foi fazendo a sua Maratona de Metro para me apanhar em vários sítios, neste primeiro serviu para deixar o casaco.
A partir daqui colámos nos a um grupo grande e animado de Run 4 Fun e a animação estava garantida.
Quando achava que tudo estava a correr bem o estômago decidiu chatear e então perto do estádio de Alvalade corri disparado para um bar, onde tentei perder pouco tempo.
Estava agora sozinho, o Serafim ainda não tinha passado e portanto tinha duas hipóteses porque não queria ficar sozinho, ou travava e esperava pelo Serafim ou fazia uns Kms loucos para apanhar o pessoal da frente...mais uma vez como não tenho juízo e como iria mais confortável com o Zé pelos hábitos de treino decidi dar corda aos sapatos.
Passei pela Mónica e pelos manos Matos e senti-me tentado a ficar ali, mas passou-me porque me ia a sentir bem e queria um pouco mais, em Telheiras vi o Jorge Esteve e a Estafeta e colei-me ali porque iam a bom ritmo.
Mais uns conselhos e mais umas conversas e quando demos por nós estávamos outra vez no grupo onde seguiam, Miguel San Payo, José Bagina, Nuno Dias de Almeida, Tiago Ribeiro, entre outros, tudo na palhaçada e portanto segui ali um pouco, ia aproveitando estes ajuntamentos para relaxar e recuperar fôlego.
A seguir vi o Nuno Tempera e a Joana e acelerei um pouco mais para os apanhar, mas realmente estava me a sentir bem e voltei a por o pé no acelerador e arranquei sozinho a ver, esperava eu, se apanhava o José Magalhães, o César ou o Nuno Sentieiro Marques.
A seguir seguiu-se o segundo e último problema na prova. Ao descer a Av. da Liberdade sozinho, o joelho acusou e mandou-me uma dosagem de dores iguais ou piores que no Porto, achei por segundos que desta vez era logo ali que ficava, reduzi imenso o passo e felizmente quando acabou a descida as dores foram-se e melhor de tudo com a descida lenta estava fresco outra vez e melhor ainda mais uma vez a minha mãe aparece para uma força.
Sinceramente foi neste momento que me virei para a minha mãe e disse 'É HOJE'...podia piorar ou não mas não tinha dúvidas aquele era o dia.
Ia outra vez sozinho e assim segui no caminho em direcção a Algés.
Mesmo sozinho ia animado e metendo conversa com o pessoal. Pouco depois vi o grupo do César Moreira, Nuno Sentieiro Marques e Cristina e acelerei mais para me colar. Troquei dois dedos de conversa, ainda levei nas orelhas para ter calma mas ia embalado e esta companhia também durou pouco...volto a lembrar que estes momentos mesmo que curtos fazem a diferença porque acima de tudo estar com quem conhecemos alivia e muito a cabeça, portanto qualquer uma destas pessoas sabe que foi importante.
No retorno comecei a ver o José Magalhães, neste momento esqueci o relógio e ia só atrás de uma pessoa que fez grande parte dos treinos comigo, facilitou o processo de treino para a Maratona tal como outros do grupo da Expo e fazer isto com ele ia ser mais fácil.
Ao pé do Cais do Sodré o Paulo Marcos e outros, estavam lá e apoiaram como nunca, o ar animado do Paulo a felicitar-me no meio da estrada deu mais uma vez aquela força que todos necessitamos.
Na Praça do Comércio mais uma vez vi a minha mãe, percebi que a manter aquele ritmo ela não ia ter tempo de me ver a chegar ao Inatel mas era mais um apoio que ela sabe que eu precisava.
Foi nesta altura que apanhei o Zé disse-lhe para irmos mas infelizmente íamos em fase contrária, eu continuava embalado e ele disse para seguir.
Depois vi outros Run 4 Fun entre os quais o Gonçalo, o Jorge Duarte Pinheiro, o Francisco Osório e outros, mas ia-me a sentir positivo e acabei por nunca parar, neste momento a vontade das 4 horas apoderou-se de mim e não podia parar porque se começasse a andar ia começar a asneirada, espero sinceramente numa próxima fazer a Maratona de inicio ao fim com um grupo porque deve ter outro valor.
A SUBIDA era horrível, tentei ao máximo não andar porque tinha realmente medo de não voltar a arrancar.
Depois passei pelo Miguel que estava com inicio de caimbras e aí parecia que estávamos num concurso, primeiro parou ele e eu passei, mas no cruzamento da Almirante Reis com a Alameda precisava do gel e já não conseguia comer e correr ao mesmo tempo.
Tirando a paragem técnica nunca tinha andado mas ali teve de ser e a paragem para comer o gel alongou-se por 1min30seg, voltei a correr e achava que não parava mais.
No Areeiro ofereceram água e mais uma vez tive de andar para beber, já não era possível respirar e ingerir algo ao mesmo tempo, foi o mínimo possível só mesmo para beber.
Pouco depois de estar na Av. de Roma apareceu o Paulo Curto de Sousa, e como todos sabem nesta fase qualquer reboque, ainda que curto, ajuda e muito. Trocámos umas palavras, ele motivou-me e distraiu-me dos últimos metros (que pareciam Kms) e eu só lhe disse se puder só quero acabar a sprintar. Depois voltou para trás....estava a acabar a aventura.
A entrada no estádio foi arrepiante, não chorei mas ia arrepiado da cabeça aos pés e só ali me apercebi do que estava a fazer.
Ao entrar no tartan, os meus olhos começaram-se a mexer à procura. Já sabia que a minha mãe não devia ter chegado mas estaria perto, mas encontrei o resto que procurava. À esquerda a minha equipa, os laranjas, o pessoal mais animado do estádio, os RUN 4 FUN, e depois à frente o meu Pai, que apesar de ter de ir trabalhar fugiu para me ir ver...estando lá estas pessoas eu fiquei contente e sprintei...passei 5 ou 6 abri os braços e JÁ ESTÁ.
Feliz, realizado e a festejar por dentro e por fora.
Claro que há muitos melhores que eu mas para mim isto chegava, por isto a primeira pessoa a dar-me os parabéns fui eu próprio.
Depois acelerei para festejar com a equipa e esperar os restantes e para receber o beijinho merecido dos meus pais, que suponho estivessem ligeiramente orgulhosos.
Exagerei nas fotos? Peço desculpa mas as imagens valem mais que mil palavras, e para mim as imagens e os sentimentos são o que vou guardar desse dia.
O sentimento? Felicidade...missão cumprida...orgulho muito orgulho
Custa? Claro, principalmente os treinos e o tempo perdido que no fim se torna ganho, mas tudo isto é facilitado por quem nos acompanha...família, amigos, equipa, etc...
Compensa? Sem dúvida...sei que se voltar a fazer vai voltar a custar (algumas bem mais) mas no fim são sensações que nunca são iguais e que torna tudo PERFEITO
Bora repetir? CLARO, e se arranjar transporte a dividir e companhia (visto que isto de estudar ainda não dá dinheiro) vai ser já em Sevilha.
OBRIGADO A TODOS
Ficam em baixo as recordações e os tempos
Abraço e Boas Corridas
Tempo: 03:58:17
Tempo Chip: 03:57:04
Tempo Total: 03:57:09
Ritmo Médio: 5'35"/Km
(este texto é o que escrevi tanto para aqui como para o meu blog, logo são iguais nos dois sítios)
Claro que preparar uma prova tanto tempo e falhar custa, mas a vontade era grande demais, foram uns dias de paragem, voltei a tentar correr e não deu e portanto foram 15 dias sem correr e depois um treino leve só para ganhar resistência e a culminar no GP Arrábida.
E o dia chegou...
Após um atraso cheguei com o Serafim e o José Magalhães já em cima da corrida, já não deu tempo para nada só mesmo para correr...a falta da ida ao WC ia se mostrar como um pequeno problema.
Arranquei calmo, estava com ideia de ir com o José Magalhães até rebentar porque assim seria só mais um treino, depois havia de rebentar e logo resolvia como chegar ao fim.
Colei-me então ao Zé e fomos no nosso ritmo passando o pessoal, íamos na conversa e pelo menos eu ia relaxado.
Ao cruzar pela primeira vez a Av. de Roma estava lá mais um apoio fundamental, a minha mãe, que foi fazendo a sua Maratona de Metro para me apanhar em vários sítios, neste primeiro serviu para deixar o casaco.
A partir daqui colámos nos a um grupo grande e animado de Run 4 Fun e a animação estava garantida.
Quando achava que tudo estava a correr bem o estômago decidiu chatear e então perto do estádio de Alvalade corri disparado para um bar, onde tentei perder pouco tempo.
Estava agora sozinho, o Serafim ainda não tinha passado e portanto tinha duas hipóteses porque não queria ficar sozinho, ou travava e esperava pelo Serafim ou fazia uns Kms loucos para apanhar o pessoal da frente...mais uma vez como não tenho juízo e como iria mais confortável com o Zé pelos hábitos de treino decidi dar corda aos sapatos.
Passei pela Mónica e pelos manos Matos e senti-me tentado a ficar ali, mas passou-me porque me ia a sentir bem e queria um pouco mais, em Telheiras vi o Jorge Esteve e a Estafeta e colei-me ali porque iam a bom ritmo.
Mais uns conselhos e mais umas conversas e quando demos por nós estávamos outra vez no grupo onde seguiam, Miguel San Payo, José Bagina, Nuno Dias de Almeida, Tiago Ribeiro, entre outros, tudo na palhaçada e portanto segui ali um pouco, ia aproveitando estes ajuntamentos para relaxar e recuperar fôlego.
A seguir vi o Nuno Tempera e a Joana e acelerei um pouco mais para os apanhar, mas realmente estava me a sentir bem e voltei a por o pé no acelerador e arranquei sozinho a ver, esperava eu, se apanhava o José Magalhães, o César ou o Nuno Sentieiro Marques.
A seguir seguiu-se o segundo e último problema na prova. Ao descer a Av. da Liberdade sozinho, o joelho acusou e mandou-me uma dosagem de dores iguais ou piores que no Porto, achei por segundos que desta vez era logo ali que ficava, reduzi imenso o passo e felizmente quando acabou a descida as dores foram-se e melhor de tudo com a descida lenta estava fresco outra vez e melhor ainda mais uma vez a minha mãe aparece para uma força.
Sinceramente foi neste momento que me virei para a minha mãe e disse 'É HOJE'...podia piorar ou não mas não tinha dúvidas aquele era o dia.
Ia outra vez sozinho e assim segui no caminho em direcção a Algés.
Mesmo sozinho ia animado e metendo conversa com o pessoal. Pouco depois vi o grupo do César Moreira, Nuno Sentieiro Marques e Cristina e acelerei mais para me colar. Troquei dois dedos de conversa, ainda levei nas orelhas para ter calma mas ia embalado e esta companhia também durou pouco...volto a lembrar que estes momentos mesmo que curtos fazem a diferença porque acima de tudo estar com quem conhecemos alivia e muito a cabeça, portanto qualquer uma destas pessoas sabe que foi importante.
No retorno comecei a ver o José Magalhães, neste momento esqueci o relógio e ia só atrás de uma pessoa que fez grande parte dos treinos comigo, facilitou o processo de treino para a Maratona tal como outros do grupo da Expo e fazer isto com ele ia ser mais fácil.
Ao pé do Cais do Sodré o Paulo Marcos e outros, estavam lá e apoiaram como nunca, o ar animado do Paulo a felicitar-me no meio da estrada deu mais uma vez aquela força que todos necessitamos.
Na Praça do Comércio mais uma vez vi a minha mãe, percebi que a manter aquele ritmo ela não ia ter tempo de me ver a chegar ao Inatel mas era mais um apoio que ela sabe que eu precisava.
Foi nesta altura que apanhei o Zé disse-lhe para irmos mas infelizmente íamos em fase contrária, eu continuava embalado e ele disse para seguir.
Depois vi outros Run 4 Fun entre os quais o Gonçalo, o Jorge Duarte Pinheiro, o Francisco Osório e outros, mas ia-me a sentir positivo e acabei por nunca parar, neste momento a vontade das 4 horas apoderou-se de mim e não podia parar porque se começasse a andar ia começar a asneirada, espero sinceramente numa próxima fazer a Maratona de inicio ao fim com um grupo porque deve ter outro valor.
A SUBIDA era horrível, tentei ao máximo não andar porque tinha realmente medo de não voltar a arrancar.
Depois passei pelo Miguel que estava com inicio de caimbras e aí parecia que estávamos num concurso, primeiro parou ele e eu passei, mas no cruzamento da Almirante Reis com a Alameda precisava do gel e já não conseguia comer e correr ao mesmo tempo.
Tirando a paragem técnica nunca tinha andado mas ali teve de ser e a paragem para comer o gel alongou-se por 1min30seg, voltei a correr e achava que não parava mais.
No Areeiro ofereceram água e mais uma vez tive de andar para beber, já não era possível respirar e ingerir algo ao mesmo tempo, foi o mínimo possível só mesmo para beber.
Pouco depois de estar na Av. de Roma apareceu o Paulo Curto de Sousa, e como todos sabem nesta fase qualquer reboque, ainda que curto, ajuda e muito. Trocámos umas palavras, ele motivou-me e distraiu-me dos últimos metros (que pareciam Kms) e eu só lhe disse se puder só quero acabar a sprintar. Depois voltou para trás....estava a acabar a aventura.
A entrada no estádio foi arrepiante, não chorei mas ia arrepiado da cabeça aos pés e só ali me apercebi do que estava a fazer.
Ao entrar no tartan, os meus olhos começaram-se a mexer à procura. Já sabia que a minha mãe não devia ter chegado mas estaria perto, mas encontrei o resto que procurava. À esquerda a minha equipa, os laranjas, o pessoal mais animado do estádio, os RUN 4 FUN, e depois à frente o meu Pai, que apesar de ter de ir trabalhar fugiu para me ir ver...estando lá estas pessoas eu fiquei contente e sprintei...passei 5 ou 6 abri os braços e JÁ ESTÁ.
Feliz, realizado e a festejar por dentro e por fora.
Claro que há muitos melhores que eu mas para mim isto chegava, por isto a primeira pessoa a dar-me os parabéns fui eu próprio.
Depois acelerei para festejar com a equipa e esperar os restantes e para receber o beijinho merecido dos meus pais, que suponho estivessem ligeiramente orgulhosos.
A manhã acabou com a recepção aos amigos e com a habitual festa e fotos laranjas.
Em casa ainda recebi uma SMS (de quem é sabe) que foi só mais uma pessoa a mostrar-me o porquê disto valer a pena, e as grandes pessoas e amigos (sim muitos serão amigos) que conheci nestas aventuras das corridas.
O sentimento? Felicidade...missão cumprida...orgulho muito orgulho
Custa? Claro, principalmente os treinos e o tempo perdido que no fim se torna ganho, mas tudo isto é facilitado por quem nos acompanha...família, amigos, equipa, etc...
Compensa? Sem dúvida...sei que se voltar a fazer vai voltar a custar (algumas bem mais) mas no fim são sensações que nunca são iguais e que torna tudo PERFEITO
Bora repetir? CLARO, e se arranjar transporte a dividir e companhia (visto que isto de estudar ainda não dá dinheiro) vai ser já em Sevilha.
OBRIGADO A TODOS
Ficam em baixo as recordações e os tempos
Abraço e Boas Corridas
Dados Oficiais
Classificação: 997/1681
(195/289 do Escalão)Tempo: 03:58:17
Tempo Chip: 03:57:04
Dados Garmin
Distância: 42,53 Km
Tempo Total: 03:57:09
Ritmo Médio: 5'35"/Km
(este texto é o que escrevi tanto para aqui como para o meu blog, logo são iguais nos dois sítios)
João
ResponderEliminarO que custa é a inscrição, depois é teinar e brincar.
Muitos parabens pelo esforço (que neste caso compensou).
Belo texto, ou como diz o Nuno Marques, expetacular.
Fizeste uma grande prova e o Porto serviu para veres o ambiente, longão e etc. e tal.
Com a tua idade ainda consegues ir mais longe. Para isso não podes desistir de treinar, correr e aturar "os velhos do restelo".
Parabéns João, até fiquei emocionado, ainda és novo, e vais correr muito mais maratonas, esta já está, foi a tua primeira, assim como foi tb a minha primeira com a diferença de eu se muito mais velho, mas muitas mais virão, Sevilha
ResponderEliminarestamos lá para mais uma loucura com este fantástico Grupo RUN 4 FUN.....
Parabéns João Veiga,
ResponderEliminarGostei muito do teu relato e da tua demonstração de perseverança, otimismo e autocofiança, não esmorecendo com as dificuldades.
É notável o que conseguiste, com apenas 24 anos. Devem existir em Portugal, poucos jovens da tua idade que tenham corrido uma maratona.
Tenho orgulho em te ter como companheiro de equipa.
Runabraço
Parabéns João é um excelente relato. De facto terminar esta prova da forma como terminaste e com este fabuloso tempo só te deve deixar feliz. A dedicação e o empenho foram conpensados. Um abraço
ResponderEliminarParabéns João,
ResponderEliminargrande caráter e força de vontade.
És um bom exemplo.
Abraço,
AC
Muito obrigado pela partilha João.
ResponderEliminarBelo e emocionante texto.
És um grande exemplo para a rapaziada mais jovem, espero que tenhas consciência disso, e estou seguro que com ou sem maratona és um grande orgulho para os Teus Pais..
O que fizeste e da forma como o fizeste...é mesmo espectacular :).
Parabéns por tudo o que tens alcançado e pelo esforço e dedicação que colocas nas "causas".
Runabraços
Como pai do João não posso deixar de mostrar aqui o orgulho naquilo que ele conseguiu… quando o vi chegar à meta a imagem ficou turva... porque os meus olhos ficaram "aguados"... e isso diz tudo…!!
ResponderEliminarQuem o conhece à mais tempo diria que tal proeza não devia estar nos objectivos do João. Acho (tenho a certeza) que foi graças à boa companhia dos “run 4 fun” que ele o conseguiu.
De qualquer maneira um dos maiores feitos dele é que me conseguiu por também a correr e aproveito para agradecer a simpatia e apoio com que os "run 4 fun" me aceitaram (e à Susana) para os acompanhar no treino em Sintra (16.12.2012) para a "Corrida do Fim da Europa". Uma manhã muito bem passada e para quem pensava só fazer 5 km e voltar para trás... devido ao apoio e incentivo lá consegui superar os quase 16 kms… nunca tinha corrido mais de 13 kms em plano e só corro desde Setembro… acho que para principiante não está mal.
Quem sabe não me verão daqui a uns tempos a tentar fazer uma maratona... o "bichinho" acho que mordeu...
José Veiga (pai do João Veiga)
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarJoão,
ResponderEliminarDe alguma forma, sinto-me culpado por teres alcançado essa proeza. Não foram as minhas pernas que fizeram os 42km, não foram as minhas palavras para abrandares, quando passaste por mim, que fizeram com que completasses a prova.....
Foi a minha conversa no natal na família Veiga, que colocou o bichinho. Foi quando dizias que corrias 3km e já estavas farto, que eu dizia que não podias desistir.
Senti um orgulho enorme de teres completado aquilo que muitos ambicionam, mas poucos t´~em a coragem e determinação para treinar e atingir....
Porto foi apenas uma lição, que fez com que ficasses mais forte, eu sei e o teu pai também, que se fosse há um ano, terias desistido de correr...
Acho que a maratona tornou-te um Homem e sei que sempre que pensares na maratona vais ter um sorriso nos lábios...
Parabéns
Grande Abraço maratonista
Muitos parabéns.
ResponderEliminarAgora só falta fazer uma 2ª maratona para te tornares MARATONISTA
Sentido relato, pleno de força e convicção. Quando te vi no Cais do Sodré, correndo leve que nem uma pena, não tive dúvidas que irias quebrar o enguiço e em beleza!
ResponderEliminarParabéns! E que venha Sevilha, pois então!
WriobeKlyse Robert Cruz https://wakelet.com/wake/acv5m0axaBbJKZoVsNZ_V
ResponderEliminaropcesvina
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ResponderEliminarMicrosoft Visio Professional
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