UMA Melides-Tróia 2011 (testemunho)
Em 2010 inscrevi-me para ver como era esta prova de 43 km em areia regime de "semi auto-suficiência" de Melides a Troia. Fazer esta prova como uma maratona tradicional só podia dar para o torto, fui vítima das minhas falhas: levei pouca água e arrastei-me cheio de sede pela areia fora desistindo ao km 28. Mas fixou-se na memória durante o último ano. Tinha de voltar, acontecesse o que acontecesse ...
Antes da prova: Revi o que fiz em 2010 e tentei melhorar tudo o que pudesse, tomando como fonte informações do site da organização e testemunhos de participantes, nomeadamente de Mário Lima.
Este ano acompanhou-me o nosso companheiro Miguel SanPayo, o papa-maratonas, o que aumentou o meu alento. Combinamos préviamente os pormenores e encontrámo-nos ás 5 da manhã a meio do percurso. Chegamos a Setúbal, apanhamos o ferry até Troia e o autocarro da organização até Melides, acompanhado de muitos participantes madrugadores para um bom desafio.
A Partida: Em Melides levantamos o dorsal, água, fruta, t-shirt, o briefing com o Campeão Carlos Lopes que deu a partida. Pouco depois da partida, o Miguel SanPayo dispara e eu continuo a prova ao meu ritmo. Agora sim, vou confirmar se tomei as opções certas.
As minhas opções:
- ténis de trail (na esperança de ganhar alguma aderência)
- polainas (diminuiram alguma entrada de areia, mas pouco)
- meias altas de compressão
- protector solar mas não na cabeça (arde ao derreter para os olhos)
- boné com abas para proteger a cabeça
- óculos de protecção UV
- fita adesiva em locais sensíveis dos pés
- Camel-back de 2 litros meio de água e meio de isostar
- 5 doses de gel e muitos cubos de marmelada
- cinto com garrafa com sumo de limão com açúcar e sal.
A maré: A partida foi pouco depois das 09:00. A maré estaria a vazar até cerca das 11:00, na baixa-mar. Depois das 11:00 a maré seria sempre a subir o que dificultaria a progressão.
A meteorologia: Felizmente não esteve muito calor senão seria pior. Temperatura amena para esta altura. O pior foi o vento forte de norte. Permanentemente a contrariar a progressão desde o início até ao fim.
A Paisagem: Sempre a mesma, digo mesmo monótona. À direita, areia e dunas com vegetação rasteira. À esquerda um imenso oceano, dos pés á linha do horizonte. Em frente a extensão de areia que nunca mais acaba, de Melides até Tróia. Nas 6 praias a paisagem varia um pouco: elementos da organização registam os números de quem passa e apoiam os corredores, alguns banhistas dão umas agradáveis palavras de ânimo. São poucos porque com este vento não apetece vir à praia, olham para mim e pensam ser um louco andar pr'aqui a correr nestas condições. De vez em quando passa por nós uma “moto4” da organização a verificar como decorre a corrida.
O local de referência: A Serra da Arrábida é a referência ao longo de todo o percurso. De início mal se percebe. Sem nos apercebermos vai-se tornando mais vísivel. Após percorrermos uns bons kms, apercebemo-nos da diferença e começamos a notar a Serra maior. Mas ainda falta muito para chegarmos perto dela.
A areia!! : Vou pela areia molhada, uma areia leve, menos consistente que a areia da Caparica. Correr na Caparica na maré vazia é muito mais fácil que correr aqui. Passada a passada, o calcanhar aterra enfiando-se torto pela areia dentro, o resto da palmilha até aos dedos na frente também ficam marcados na areia. O percurso é equivalente ao que fazemos em circuito firme, mas num movimento contra-natura, “desengonçado”, porque o pé tenta mas não encontra um apoio firme, apenas consegue um movimento torto. Algumas partes do percurso têm uma maior consistência da areia que facilita a progressão.
A inclinação: Vou pela zona de rebentação das ondas, o piso tem a inclinação sempre no mesmo sentido. Km após Km, a perna direita apoia-se num ponto mais elevado e a perna esquerda apoia-se sempre mais abaixo. Com alguns Kms, esta inclinação permanente começa a fazer-se sentir nos tornozelos, nas pernas, e talvez afecte a anca e a coluna.
A areia a entrar nos ténis: É fricção certa na pele que tende a criar feridas e dores que aumentam com os kms, a roçar nas partes sensíveis do pé (dedos e planta do pé). Uma onda mais forte a molhar os pés. Sabe bem a agua fresca a refrescar os pés. Pior depois é que o sal ataca as feridas. Eu devia minimizar a quantidade de areia nos pés, por isso coloquei umas polainas nos tornozelos em redor da entrada dos ténis que fintaram a entrada de alguma areia (mas pouco).
Retirar a areia dos pés: Sempre que se justifique mais vale perder algum tempo, descalçar os ténis e as meias e retirar a areia. Voltar a calçar e continuar o percurso... Fiz isto 2 vezes, mas se tivesse de ser, seriam mais.
Os companheiros de percurso: Reparo nos companheiros de corrida em meu redor, os que param para tirar a areia dos ténis, para alterar a configuração do equipamento, para descalçar os ténis e passar a correr em meias, os que correm descalços. Também passo pelos mesmos dilemas.
A auto-suficiência: Esta prova é efectuada em regime de "semi auto-suficiência". Ou seja, cada um leva consigo tudo o que necessita até ao fim da prova. A única excepção é receber 2 garrafas de meio litro de água ao km 28. E assim foi: cheguei à praia da Comporta (km 28) e recebi 1 litro de água que deitei no meu camel-back para repor os liquidos. Já estava quase no fim.
O km 28: Até à praia da Comporta progredi sem dificuldade. A partir daqui bloqueei, deixei de poder correr, só conseguia caminhar. Não sei bem porque motivo não conseguia correr, se pelo cansaço ou pela dificuldade do terreno. Ao km 31 tomei a opção dedescalçar os ténis e continuar em meias até ao fim. Ao km 36 voltei a correr e da praia Soltroia até ao fim voltei a progredir sem dificuldade.
A chegada a Tróia: Depois de pouco mais de 7 horas após a partida (já passava das 16:00), cheguei a Troia e encontrei os companheiros R4F Luísa e João Ralha, que fizeram uma agradável surpresa ao virem assistir a Tróia à chegada R4F. Aqui reencontrei o Miguel SanPayo que terminou abaixo das 6 horas, um grande tempo na estreia, e reencontrei outros companheiros de percurso. Depois houve discurso, buffet e entrega dos prémios junto da marina de Tróia.
Desculpem já vai longo, mas se for útil alguma parte do meu testemunho, não quis perder esta oportunidade.
Aconselho vivamente esta prova a quem procura um desafio de um raid único no país num cenário estival.
Uma jornada dura de trabalho com areia, mar, sol e ar. Um dia de praia Marcante!
RunAbraços.
Antes da prova: Revi o que fiz em 2010 e tentei melhorar tudo o que pudesse, tomando como fonte informações do site da organização e testemunhos de participantes, nomeadamente de Mário Lima.
Este ano acompanhou-me o nosso companheiro Miguel SanPayo, o papa-maratonas, o que aumentou o meu alento. Combinamos préviamente os pormenores e encontrámo-nos ás 5 da manhã a meio do percurso. Chegamos a Setúbal, apanhamos o ferry até Troia e o autocarro da organização até Melides, acompanhado de muitos participantes madrugadores para um bom desafio.
A Partida: Em Melides levantamos o dorsal, água, fruta, t-shirt, o briefing com o Campeão Carlos Lopes que deu a partida. Pouco depois da partida, o Miguel SanPayo dispara e eu continuo a prova ao meu ritmo. Agora sim, vou confirmar se tomei as opções certas.
As minhas opções:
- ténis de trail (na esperança de ganhar alguma aderência)
- polainas (diminuiram alguma entrada de areia, mas pouco)
- meias altas de compressão
- protector solar mas não na cabeça (arde ao derreter para os olhos)
- boné com abas para proteger a cabeça
- óculos de protecção UV
- fita adesiva em locais sensíveis dos pés
- Camel-back de 2 litros meio de água e meio de isostar
- 5 doses de gel e muitos cubos de marmelada
- cinto com garrafa com sumo de limão com açúcar e sal.
A maré: A partida foi pouco depois das 09:00. A maré estaria a vazar até cerca das 11:00, na baixa-mar. Depois das 11:00 a maré seria sempre a subir o que dificultaria a progressão.
A meteorologia: Felizmente não esteve muito calor senão seria pior. Temperatura amena para esta altura. O pior foi o vento forte de norte. Permanentemente a contrariar a progressão desde o início até ao fim.
A Paisagem: Sempre a mesma, digo mesmo monótona. À direita, areia e dunas com vegetação rasteira. À esquerda um imenso oceano, dos pés á linha do horizonte. Em frente a extensão de areia que nunca mais acaba, de Melides até Tróia. Nas 6 praias a paisagem varia um pouco: elementos da organização registam os números de quem passa e apoiam os corredores, alguns banhistas dão umas agradáveis palavras de ânimo. São poucos porque com este vento não apetece vir à praia, olham para mim e pensam ser um louco andar pr'aqui a correr nestas condições. De vez em quando passa por nós uma “moto4” da organização a verificar como decorre a corrida.
O local de referência: A Serra da Arrábida é a referência ao longo de todo o percurso. De início mal se percebe. Sem nos apercebermos vai-se tornando mais vísivel. Após percorrermos uns bons kms, apercebemo-nos da diferença e começamos a notar a Serra maior. Mas ainda falta muito para chegarmos perto dela.
A areia!! : Vou pela areia molhada, uma areia leve, menos consistente que a areia da Caparica. Correr na Caparica na maré vazia é muito mais fácil que correr aqui. Passada a passada, o calcanhar aterra enfiando-se torto pela areia dentro, o resto da palmilha até aos dedos na frente também ficam marcados na areia. O percurso é equivalente ao que fazemos em circuito firme, mas num movimento contra-natura, “desengonçado”, porque o pé tenta mas não encontra um apoio firme, apenas consegue um movimento torto. Algumas partes do percurso têm uma maior consistência da areia que facilita a progressão.
A inclinação: Vou pela zona de rebentação das ondas, o piso tem a inclinação sempre no mesmo sentido. Km após Km, a perna direita apoia-se num ponto mais elevado e a perna esquerda apoia-se sempre mais abaixo. Com alguns Kms, esta inclinação permanente começa a fazer-se sentir nos tornozelos, nas pernas, e talvez afecte a anca e a coluna.
A areia a entrar nos ténis: É fricção certa na pele que tende a criar feridas e dores que aumentam com os kms, a roçar nas partes sensíveis do pé (dedos e planta do pé). Uma onda mais forte a molhar os pés. Sabe bem a agua fresca a refrescar os pés. Pior depois é que o sal ataca as feridas. Eu devia minimizar a quantidade de areia nos pés, por isso coloquei umas polainas nos tornozelos em redor da entrada dos ténis que fintaram a entrada de alguma areia (mas pouco).
Retirar a areia dos pés: Sempre que se justifique mais vale perder algum tempo, descalçar os ténis e as meias e retirar a areia. Voltar a calçar e continuar o percurso... Fiz isto 2 vezes, mas se tivesse de ser, seriam mais.
Os companheiros de percurso: Reparo nos companheiros de corrida em meu redor, os que param para tirar a areia dos ténis, para alterar a configuração do equipamento, para descalçar os ténis e passar a correr em meias, os que correm descalços. Também passo pelos mesmos dilemas.
A auto-suficiência: Esta prova é efectuada em regime de "semi auto-suficiência". Ou seja, cada um leva consigo tudo o que necessita até ao fim da prova. A única excepção é receber 2 garrafas de meio litro de água ao km 28. E assim foi: cheguei à praia da Comporta (km 28) e recebi 1 litro de água que deitei no meu camel-back para repor os liquidos. Já estava quase no fim.
O km 28: Até à praia da Comporta progredi sem dificuldade. A partir daqui bloqueei, deixei de poder correr, só conseguia caminhar. Não sei bem porque motivo não conseguia correr, se pelo cansaço ou pela dificuldade do terreno. Ao km 31 tomei a opção dedescalçar os ténis e continuar em meias até ao fim. Ao km 36 voltei a correr e da praia Soltroia até ao fim voltei a progredir sem dificuldade.
A chegada a Tróia: Depois de pouco mais de 7 horas após a partida (já passava das 16:00), cheguei a Troia e encontrei os companheiros R4F Luísa e João Ralha, que fizeram uma agradável surpresa ao virem assistir a Tróia à chegada R4F. Aqui reencontrei o Miguel SanPayo que terminou abaixo das 6 horas, um grande tempo na estreia, e reencontrei outros companheiros de percurso. Depois houve discurso, buffet e entrega dos prémios junto da marina de Tróia.
Desculpem já vai longo, mas se for útil alguma parte do meu testemunho, não quis perder esta oportunidade.
Aconselho vivamente esta prova a quem procura um desafio de um raid único no país num cenário estival.
Uma jornada dura de trabalho com areia, mar, sol e ar. Um dia de praia Marcante!
RunAbraços.
Um relato esclarecedor das dificuldades de uma prova que me pareceu, pelo pouco que tive oportunidade de observar, extremamente difícil, salvo, é claro, para os verdadeiros atletas que parece que não se cansam. Talvez os cinco primeiros classificados.
ResponderEliminarInformações de grande valor para quem queira embarcar numa aventura destas. Ontem, o meu amigo António Jorge disse que me iria levar a Melides se eu a a Luísa fizermos a Maratona do próximo ano.
É uma verdadeira tentação....
Parabéns Zé Carlos e obrigado pelo teu magnífico relato
Runabraços
Mais uma vez Parabéns Zé Carlos pela excelente prova e agora pelo fantástico relato que quase que nos transporta para as areias...
ResponderEliminarEsta prova estava nos meus planos para este ano, mas o joelho direito não deixou, só espero recuperar totalmente para fazê-la em 2012.
Parabéns também o Miguel que fez um tempo brilhante e à Luisa e ao João Ralha pela surpresa - é aqui que este grupo brilhante se destaca!!!
Runbraços
Parabéns José Carlos e Miguel. Vocês são uns heróis. Bravo.
ResponderEliminarO desafio que superaram não está ao alcançe de todos, apenas de uma elite.
Obrigado pela excelente descrição, a qual é (pelo menos para mim) também pedagógica.
Agora espero que tenham um merecido descanço.
Obrigado a todos pelos comentários. Tenho a certeza que para o ano vai haver mais participantes nesta difícil prova. Quanto ao Carlos Melo, parabéns por ter superado o desafio. E já agora, na partida eu não disparei, apenas arranquei devagar e o Carlos devagarinho.
ResponderEliminarZé Carlos e Miguel, muitos parabéns por mais um desafio bem sofrido mas superado. Obrigado pelo vosso testemunho sempre muito esclarecedor e sobretudo pedagógico para um iniciado como eu que ainda estou a pensar na minha segunda meia maratona!
ResponderEliminarRunabraços
Parabéns pela prova e pelo excelente testemunho que irá servir aqueles que para o ano se aventurarem!
ResponderEliminarOlá Carlos
ResponderEliminarUma prova como esta não é nem será fácil, esteja o tempo como estiver.
O ano passado foi no início aquele inclinar que nunca mais acabava. Desta vez, durante os primeiros 26 km tínhamos não uma pista igual à Costa mas que dava para correr. Mas aí entrou outro fator em ação... O vento!
Uma ventania que nos impedia de correr, logo a seguir, o terreno que voltou a inclinar tal como o ano passado e foi o que aqui contas.
Reparo que falas na paisagem, ainda tiveste tempo para a ver. Fora algumas 'gaivotas' o objetivo era só um... Acabar!
Relativamente à água, penso que desta vez tomaste a atenção devida a esse factor (houve dois companheiros que ficaram sem água, felizmente ainda tinha eu água e uma das garrafas que me tinham dado na Comporta, foi o que lhes valeu para acabarem a prova. Como digo, podemos estar muitos dias sem comer, agora sem beber é que não) e assim acabaste a prova, que é dura mas aí demonstraste aquilo que também és... um DURO!
Mesmo que digas que já não te apanham lá mais vez nenhuma, pró ano lá estarás, de novo, na linha da partida.
Parabéns ULTRA Carlos.
Devagar ou devagarinho...que importa? Belo relato...confesso que me arrepiou um pouco a dificuldade da coisa....
ResponderEliminarParabéns aos dois corredores e ao casal maravilha pelo apoio.
Parabéns José Carlos e Miguel San-Payo.
ResponderEliminarE obrigado pelo relato.
Esta deve ser uma prova duríssima pela descrição.
Sempre em areia, num plano inclinado, e a mim parece-me mais uma prova de "sobrevivência" do que de atletismo.
Parabéns a todos!
ResponderEliminarAs descrições são suficientemente esclarecedoras para perceber as muitas dificuldades desta prova.
Sempre que faço uma corridinha na praia sinto as dificuldades da inclinação e da areia mole... mas é apenas uma corridinha...
E o vento... se já em estrada custa !
PARABÉNS e continuação de boas corridas.
Recebi a seguinte mensagem da CM Grandola:
ResponderEliminarInformamos que na próxima 5ªfeira, dia 21 de Julho, às 20h20, a Sport Tv2, vai transmitir areportagem da Ultra Maratona Atlântica Melides – Tróia, realizada no passado Domingo dia 17 Julho.
Obrigado pelo apoio e pelos comentários.
ResponderEliminarEm 2012 certamente que temos equipa R4F (4 participantes a concluírem) registada na classificação por equipas.
Fica sempre um pormenor ou outro que só nos lembramos depois:
- Como referi, desde o km 31 até ao fim que corri em meias. A meia da direita chegou ao fim rota por baixo. A meia da esquerda chegou intacta.
- Além das pessoas que fizeram a prova com ténis, em meias e várias pessoas que correram descalças desde a partida (imagino ser um pesadelo), reparei em pessoas que levaram um tipo de calçado ligeiro, do tipo minimalista. Alguns “sapatos” pareceram-me de borracha algo fora do normal até aos habituais “sapatos” de mergulhador. Apesar disto, não vi ninguém com umas “five fingers”.
- Houve pessoas que levaram bastões de caminhada para usar em caso de necessidade. Pensando no que me aconteceu a partir do km 28, pode ser uma alternativa a considerar.
Sugestões para esta prova:
- Numa prova com estas características, não se percebe como não está disponível um contacto imediato. Quase todas as provas de trail colocam impresso no dorsal um contacto de urgência. Numa situação de emergência pode fazer a diferença entre um acidente mais ou menos grave.
- Esta prova ficaria a ganhar se existisse em paralelo uma “mini”, por exemplo de 15 km de Comporta a Tróia, para quem gostaria de participar, mas não aguenta esta distância.
- Ao invés, os craques da UMA têm “pedalada” para fazer uma prova bem maior (não é o meu caso). Bastaria alguma cooperação intermunicipal (pouco frequente neste país) para organizar uma prova de Sines a Tróia (~ 65 km). Elevando a um patamar ainda maior esta prova única em Portugal.
RunAbraços.
Parabéns aos dois campeões!!! Quem persevera sempre alcança mas completar uma prova com este nível de dificuldade não é para qualquer um! Sofrer o calor e este tipo de piso não deve ser nada fácil.
ResponderEliminarRunabraços.
Parabéns!
ResponderEliminarUma prova de exigência elevada, ultrapassada com sucesso e determinação!
Excelente relanto com partilha de dicas úteis que irei cumprir caso no próximo ano efectue esta prova!
Abraço e boas férias para os dois Guerreiros dos RF4!
Brutal...
ResponderEliminarQuem sabe caso me aventure por provas com mais Kms(maratona prevista ainda para este ano), em 2012 seja tentado por este desafio.
Parabéns aos 3 relatos e aos diversos comentários complementares, qualquer um deles muito esclarecedor à sua maneira.
Parabéns ao Zé Carlos e ao Miguel...Runtástico.
E depois lá vem a diferença...João e Luisa no apoio final... companheirismo e amizade como lema.
Mantenham as perninhas aquecidas, meia de São João "das Rampas" no inicio de Setembro para "reabrir" a época :-).
Runabraços