Gran Trail Courmayeur - 100Km - 7900mD+ | A Prova
https://tracedetrail.com/en/trace/trace/202138
https://connect.garmin.com/modern/course/145313148
"Passei por coisas terríveis em minha vida, e algumas delas de facto aconteceram"
"A natureza humana é tal que a dor e o sofrimento - mesmo que sofridos simultaneamente - não se somam como um todo na nossa consciência, mas escondem-se, o menor atrás do maior, de acordo com uma lei definitiva de perspectiva. É providencial e é o nosso meio de sobreviver no campo. E essa é a razão pela qual se ouve tão frequentemente na vida livre que o homem nunca está contente. Na verdade, não se trata de uma incapacidade humana para um estado de felicidade absoluta, mas de um conhecimento sempre insuficiente da natureza complexa do estado de infelicidade; de modo que o nome único da causa principal é dado a todas as suas causas, que são compostas e dispostas numa ordem de urgência. E se a causa mais imediata de stress chega ao fim, ficamos surpreendidos ao ver que existe outra por trás; e na realidade uma série inteira de outras.
Logo, assim que o frio, que durante todo o inverno parecia ser o nosso único inimigo, cessou, tomamos consciência da fome; e repetindo o mesmo erro, dizemos agora: "Se não fosse a fome!..."
― Primo Levi, Se Isto é um Homem • A Trégua
Já introduzi esta aventura nas minhas 3 publicações anteriores:
Gran Trail Courmayeur - 100Km - 7900mD+ | S01E01
Gran Trail Courmayeur - 100Km - 7900mD+ | S01E02
Gran Trail Courmayeur - 100Km - 7900mD+ | S01E03
Resumindo, trata-se disto:
The Gran Trail Courmayeur (GTC) is a trail running event held in Courmayeur, Italy. The event consists of several race distances, including the GTC30™, GTC55™, and GTC100™, as indicated on the event's official website[1].
Muitos anos mais tarde eu me recordarei daquelas tardes distantes em que subia a montanha.
Face à morte, a vida toda se comprimirá nesses instantes todos semelhantes e todos únicos.
Abro os olhos. Estou sentado numa pedra. Recupero, ofegante, o fôlego. Como cheguei aqui?
Sexta-feira, dia 7 de Julho de 2023. Tenho um despertar violento com o despertador gritando às 03h30 da madrugada. Tenho um Uber marcado para as 04h30 que me levará até ao aeroporto onde me encontrarei com os meus intérpidos companheiros de aventura, Carlos André e João Mota.
Banho, pequeno-almoço e últimos preparos. Cerca das 4h recebo uma chamada do Carlos: "Viste o sms que a EasyJet enviou? - eu não, respondo. - o voo está atrasado, diz ele"
Verifico o sms, que me enviaram já depois da meia-noite:
Filhos da mãe! o Voo da easyJet era suposto partir às 07h00. O transfer de Genebra para Courmayeur está marcado para as 14h55. A corrida começa às 22h00. Neste momento deixa de ser possível apanhar este transfer. Temos que encontrar uma alternativa.
Deixo o carro na Vodafone e vou de metro para o aeroporto.
Avisamos o Fernando que deveremos chegar em cima da hora e se ele poderia deixar os sacos no Hotel do João e do Carlos.
Pelas 14h quando estamos prestes a partir. Ele confirma que nos deixou o material no Hotel deles.
Serra da Estrela |
Monte Branco |
Saímos do aeroporto cerca das 18h15 locais.
O Carlos trouxe Choco Frito de Setúbal. Para além do pequeno-almoço e de uma sandes no aeroporto de Lisboa, isto vai ser a nossa única refeição do dia todo, até ao primeiro abastecimento da prova.
O condutor da minivan, um Lituano, apanha-nos alguns minutos depois. Estamos na hora de ponta. Vamos demorar cerca de 2:30 a chegar a Courmayeur, ou seja já depois das 20h30
Os 2 últimos kms antes do túnel demoram uma eternidade. A adrenalina vai aumentando cada vez mais. Parece que já começámos a correr e ainda nem chegámos à linha de partida.
Chegamos finalmente ao meu hotel, cerca das 20h30, mas ainda tenho que ir a correr levantar o dinheiro para pagar ao condutor. É o aquecimento para a prova. O Carlos e o João vão para o seu hotel.
Hotel Berthod |
Preparo e visto o meu equipamento. Felizmente já trouxe tudo dividido em sacos. Podemos entregar um saco com roupa e material para a base de vida que fica no Pavilhão do Mont Fréty, km 77. O saco está no Hotel do João e eles combinaram entregar-mo na zona de partida.
Saio do Hotel pelas 21h30 e dirijo-me para a partida, que felizmente fica perto do meu Hotel (Hotel Berthod). Espero pelo João e pelo Carlos junto à carrinha dos sacos. Finalmente pelas 21h45 estou no garrafão da linha de partida, após uma viagem atribuladíssima em que chegámos a considerar que iríamos perder a prova e teríamos que nos contentar em fazer uns treinos na zona. Foi um milagre conseguir chegar a tempo à partida. É uma lição que fica para a próxima: nunca viajar de avião no próprio dia.
Fernando, João, Carlos, Luís |
Não demora muito a ser dado o tiro de partida:
Saímos disparados do curral. Somos 524 bravos guerreiros em busca do Santo Graal que nos dará a vida eterna. O fulano da direita na foto ainda tem tempo de beijar a companheira.
O percurso irá ser muito desafiante. Sempre são 103 kms com quase 8.000 mD+
Logo na primeira metade da prova teremos que ultrapassar duas subidas brutais.
Preparei uma tabelinha com a minha previsão de tempos de passagem. Estou pesado e lento, com pouco volume de treino, logo faço uma previsão conservadora, com margens curtas para os tempos de corte.
A noite está quente. Rapidamente dispo a térmica e fico apenas com a t-shirt laranja do RUN 4 FUN.
Os primeiros 6,5 km vão ser feitos em ritmo rápido, na maior parte em estradões com uma ligeira descida. Chego ao início da subida para Arpy já ofegante do ritmo elevado. O primeiro troço de subida é num single-track inclinado. Tenho que parar frequentemente para recuperar o fôlego. Muitos atletas me ultrapassam. Este ano todos os meus inícios de prova têm sido assim: os primeiros quilómetros custam a engrenar. Parece-me sempre que nem do primeiro abastecimento vou conseguir passar.
Mas já sei que é uma sensação ilusória e que irá passar. O nosso cérebro prega-nos partidas. A sensação de fadiga é um truque para nos obrigar a parar quando o cérebro avalia que estamos em excesso das nossas capacidades. Se forçarmos um pouco ele eventualmente chegará à conclusão que ainda temos mais para dar.
Chego finalmente ao Refugio em Arpy, às 00h19, 30 minutos antes do corte.
O Refúgio está cheio. O abastecimento é muito fraquinho, naquela que iria ser a tónica ao longo da prova toda.
Água, Pepsi, queijo, mortadela (ocasionalmente), laranjas, bananas e biscoitos. Manifestamente insuficiente para a dureza da prova.
Consta que existiu sopa nos abastecimentos seguintes, mas sempre que lá cheguei já tinha acabado. É o costume:"os últimos serão os primeiros", só se for no reino dos céus, porque aqui na Terra estão lixados com F grande.
Daqui até ao Refúgio de Deffeyes vão ser 4 horas e meia de subida dura, técnica, inclemente, em trilhos estreitos, junto a enormes precipícios. Sinto-me meio zonzo, portanto progrido com cuidado.
A noite vai arrefecendo. Começa a instalar-se nevoeiro. Existem troços em que temos que passar por cima de enorme pedras. Avança-se muito devagar. Desde Courmayeur até ao Refúgio são um total de 2142 metros de desnível positivo em terreno muito técnico. Fazer isto à base de gomos de laranja e banana não se afigura nada fácil.
Durante a primeira noite cometo um erro básico: não ingiro sais ou eletrólitos. A noite está muito húmida o que me faz suar e ingerir muita água e começo a ter problemas no estômago.
Finalmente chego ao refúgio. Já não há sal, nem sopa nem quase nada. Ingiro antes um dos meus géis. Neste momento começa a chover torrencialmente. Dirijo-me para a porta do refúgio para me mudar lá dentro mas impedem-me de o fazer. Mas que merda é esta? A prova é magnífica mas a organização deixa muito a desejar. Nunca vi voluntários menos prestáveis do que estes.
Felizmente começa a clarear. Desponta o dia. A paisagem magnífica trás-me um novo alento.
Começo a usar as pastilhas de isostar, o que se revela uma boa estratégia pois o meu estômago acalma.
Agora terei que descer 1182 metros para La Thuile. Farei este troço completamente sozinho.
Há apenas 5 atletas atrás de mim. Todos eles abandonarão na próxima barreira horária.
Desço com dificuldade, mas vou progredindo. 2:45 depois chego ao abastecimento. A escassez de provisões é a mesma. Vai ser uma constante da prova. Mas agora tenho uma estratégia: coloco duas pastilhas de isostar num dos flasks de 500 ml e dissolvo sal no outro flask.
A correta ingestão de sais é o factor mais determinante numa prova desta natureza. Sem sais os músculos não contraem. Por outro lado a ingestão excessiva de água pura pode conduzir a uma condição muito perigosa. A sua ingestão excessiva pode causar um quadro de hiponatremia, ou seja, a descida da concentração de sódio no sangue, levando a uma sobrecarga renal ou edema cerebral.
Os principais sintomas associados à ingestão excessiva de água são:
- Náuseas;
- Vómitos;
- Cólicas;
- Confusão mental;
- Fadiga.
De seguida a ingestão de glicose também é importante. O organismo pode queimar gordura mas é um processo mais lento. A glicose armazenada nos músculos e no fígado gasta-se rapidamente, sendo necessária a sua substituição. Vou ingerindo géis de 42 g sempre que necessário. Em teoria deveria fazê-lo de hora a hora, mas não tenho suficientes para isso, e após algum tempo começam a tornar-se muito enjoativos.
Neste abastecimento dá-se o primeiro grande abandono: 31 atletas não passarão daqui.
La Thuile fica a 1450 metros de altitude. Os próximos dois troços de prova serão uma subida íngreme e constante até ao Mont Nix a 2848 metros de altitude.
Estou convencido que não chegarei a tempo do próximo corte, às 9h30 em Youlaz. Tenho 2 horas para lá chegar.
Até Youlaz são 6 km com 364 mD+. Felizmente fazem-se depressa pois boa parte deles é em alcatrão, num troço comum à enorme prova que é o TOR des Géants. Em hora e meia chego lá, ainda meia hora antes do tempo de corte. Começo a acreditar que talvez consiga chegar a Mont Fortin dentro da barreira horária.
O próximo troço tem 10 kms com 1287 mD+. Todos feitos acima dos 2040 metros de altitude.
Vou progredir com enorme dificuldade. Começo a sentir o ar rarefeito a afetar-me. Tenho que me sentar a intervalos para repousar. Estou ofegante.
Muitos atletas da prova de 55 kms me vão ultrapassando.
Cada vez que me passam e vêem a etiqueta pendurada na mochila, com a a cor e distância da prova, assobiam devagarinho com admiração e incentivam respeitosamente com um "bravo!"
A paisagem é cada vez mais majestosa.
A subida serpenteia por entre os picos. Parece nunca mais ter fim.
Chego a Mont Fortin às 12h13 de sábado, apenas 20 minutos antes da minha previsão. É um abastecimento ao ar livre com ainda menos provisões do que o habitual. Não ingiro nada. Apenas reponho os níveis nos flasks. Um atleta à minha frente quer abandonar a prova. Dizem-lhe que terá que ir a pé até ao próximo abastecimento, a 12 kms. Coitado.
Felizmente agora será sobretudo a descer, cerca de 952 metros. Este ano a prova não irá passar pelas pirâmides calcárias.
Começo a acelerar com alguma dificuldade. Tenho que chegar antes das 15h30. Não sei ao certo onde fica o refúgio e 12 kms ainda é um percurso longo. Faço este troço todo a correr.
Finalmente avisto o refúgio Elisabetta, do lado esquerdo do trilho, a 2195 m de altitude, com uma ligeira subida para lá chegar.
Às 14h50 estou lá. Para quem anda há muitos quilómetros a recear não chegar a tempo à próxima barreira horária, não está nada mal.
O tempo fresco da noite e da manhã são substituídos por um calor abrasador. Está sol, o nevoeiro ficou lá atrás, do outro lado da montanha.
Descanso um pouco no refúgio e depois sigo caminho.
Neste ponto desistem mais 35 atletas.
Agora não há marcações durante um bom bocado. Ainda bem que tenho o track no relógio.
Após poucos quilómetros em linha reta, começamos a subir. Está um calor insuportável.
Terei que percorrer 10 kms com 497 mD+ e 704 mD- para conseguir chegar ao Refúgio Maison Vielle, que fica a 1956 metros de altitude.
Qualquer subida aqui tem pelo menos cerca de 400 mD+. Isso é o melhor que consigo fazer nos meus treinos na Serra de Sintra, começando a partir da praia do Rio Touro e chegando ao monge.
Não há preparação possível para estes desníveis longos e brutos.
Pelo caminho até água dos ribeiros bebo. Cada curva adivinha um alto, mas assim que lá chegamos sofremos um duro desapontamento. Há sempre mais um alto.
Sempre que posso molho o boné para arrefecer a cabeça. Parece que até estala de tanto calor.
O calor torna tudo mais complicado. Cada passo é mais difícil. A mente fica confusa. Eventualmente chego ao alto, após o que parece uma eternidade.
Agora tenho que descer os 704 metros até ao refúgio. Já não consigo correr. Os quadricípes estão esgotados. Progrido como posso, lentamente. Em corrida, este troço far-se-ia rápido. Assim é um movimento paquidérmico, boçal.
Às 17h58, após 20 horas de prova, chego finalmente ao Refúgio do km 70. Estou 30 minutos atrasado relativamente à minha previsão. Começo a achar que será muito difícil chegar à próxima barreira horária, dentro de 90 minutos, a 4 kms de distância e com uma descida bruta para lá chegar.
Demoro-me no refúgio a descansar um pouco. Não como nada. Pondero abandonar a prova aqui. Neste ponto outros 23 atletas abandonam. Mas avalio: vou pelo menos chegar ao próximo. Tem sido essa a minha estratégia até aqui: sempre que chego a um abastecimento penso sempre: vamos tentar chegar ao próximo e logo se vê. Finalmente ganho coragem e arranco.
O curto descanso parece ter-me devolvido as forças. Consigo correr. Vou descendo depressa e ultrapassando vários atletas. Já muito perto engano-me no caminho e desço pela estrada quando deveria ter saído à esquerda para um estradão de terra. Cruzo-me com uma senhora que me avisa não ser por ali. Volto para trás, pela estrada a subir correndo. Por vezes quando pensamos já não ter mais nada, ainda há qualquer coisinha na reserva.
Corro pelo estradão para tentar chegar antes das 19h30. Não sei onde fico o ponto de controle e estou muito em cima da hora.
O ponto de controle fica numa curva, em Brenva, onde chego às 19h15, ainda dentro da barreira horária.
No entanto sei que não conseguirei fazer os próximos 4 kms com 807 mD+ sob o sol inclemente que ainda não acalmou. Os meus companheiros demoraram 2 horas a fazer estes 4 kms. Eu já esgotei completamente as minhas pernas neste sprint final. Até latejam com dores e espasmos descontrolados.
Decido ficar neste ponto e anuncio ao voluntário que me tinha feito o controle de tempo. Ele corta-me a bracelete com o chip.
Sento-me numa pedra a repousar enquanto aguardo que eles se decidam a me transportar de volta para Courmayuer.
Para chegar ao próximo ponto teria que percorrer estes caminhos sob um sol abrasador:
Verifico por onde andam os meus companheiros. Vejo com alguma consternação que o João ficou no ponto seguinte, o Skyway Monte Bianco, km 77, que é no topo do teleférico.
Chegou lá às 14h12, ainda tentou sair às 14h21, mas depois voltou para trás, sofrendo de um golpe de calor.
Daqui desceu pelo teleférico para Courmayuer.
O Carlos passou por lá às 16h25 e neste momento, 19h15 acabou de chegar a Lechey, o abastecimento seguinte no km 83.
Os 3 voluntários de Brenva fumam e bebem cerveja e parecem estar-se marimbando para os atletas. A mim ninguém me perguntou nunca como estava, embora fosse evidente que não estava nos meus melhores dias.
Fiquei 30 kms aquém da meta, após percorrer 73, com um total de 5193 mD+ e 5034 mD-, em 21h15.
Dei tudo o que tinha a dar. Já não tinha mais nada. Desde o km 32 que corri de abastecimento em abastecimento, sempre na incerteza de não passar a próxima barreira horária.
Em retrospetiva, adorei fazer a prova, e não me arrependo nada, mas mesmo nada de ter participado. Foram 73 kms muito emocionantes, em que tive que ultrapassar vários obstáculos, e que me enriqueceram enquanto desportista e pessoa.
Estou grato por termos conseguido chegar a tempo de encetar esta grande aventura.
Dos meus 3 companheiros portugueses, o único a chegar à meta foi o Carlos, às 00h32 de domingo, após 26h32 de prova. Está de parabéns! Foi gigante.
Estamos os 3 de parabéns.
Também está de parabéns o companheiro Fernando, que terminou galhardamente a prova em 23h39.
https://www.100x100trail.com/rankings/2023GTC100KM
27% de desistências
Pelas 20 horas deixaram-me na base de vida de Courmayeur. Comi uma refeição quente. Exígua mas suficiente por agora.
O meu saco ainda não tinha regressado. Disseram-me para passar pelas 22h30.
Fui para o hotel, tomei o meu banho retemperador e descansei um pouco. Pelas 22h saí para a rua. Cruzei-me com vários atletas com um andar novo, todos empenados.
Voltei para o hotel.
No dia seguinte acordei cedo, cerca das 7h00. O transfer da Flixbus partiria para Genebra pelas 10h35, portanto não restava muito tempo para preparar as coisas.
Se tivesse terminado a prova às 6h30 conforme a minha previsão nem teria tempo de dormir antes da viagem de regresso para Genebra. Há gente muito louca mesmo...
Depois do pequeno-almoço bebi a minha primeira cerveja geladinha. É o que sabe melhor depois de uma prova destas em que massacramos completamente o nosso trato digestivo.
Em Genebra tivemos uma longa estadia pois o avião estava previsto sair pelas 21h40. Mais uma vez começou a sofrer de atrasos, o que nos fez pensar que ainda poderia ser cancelado, tal como 2 outros voos da easyJet diante dos nossos olhos apreensivos.
Felizmente atrasou apenas meia hora e lá conseguimos chegar a Lisboa pela meia-noite.
No dia seguinte tinha que partir para o Algarve para ter com a família. O resultado disto tudo foi que passei os primeiros dias de férias com a família a dormir dia e noite. A minha família até já me gozava.
Não podia terminar sem agradecer à minha família e aos meus brothers & sisters do clube RUN 4 FUN que foram incansáveis no apoio.
Que enorme aventura que foi, desde a madrugada de sexta-feira até ao final de domingo.
Sempre cheia de emoção.
No Algarve de cara lavada |
Ter sempre em mente que:
E sobretudo não esquecer que:
Comentários
Enviar um comentário