Lembrei-me !!
Até agora não tive oportunidade de fazer uma
reflexão sobre tudo o que está a acontecer e que sentimentos podem surgir...
Saudade, expressão tipicamente portuguesa, sentida pelo mundo fora.
Saudade da liberdade, do sol, de abraçar pessoas, saudade dos tempos em que
escutávamos e éramos ouvidos, saudades do calor e do cheiro de quem amamos,
saudades de querer andar por aí quando antes só queríamos ter tempo para estar
mais em casa.
Não é engraçado e ao mesmo tempo perverso, que esta pandemia nos
incentive a estar em casa, onde sempre quisemos e, ao mesmo tempo, nos faça
desejar o oposto. Ah aquela insatisfação tão comum do comum mortal.
Preocupação por nós, pelos nossos e por eles que estão lá fora, por aqueles que não podemos saber como estão e, por isso, apertam bem forte o nosso coração.
Preocupação por nós, pelos nossos e por eles que estão lá fora, por aqueles que não podemos saber como estão e, por isso, apertam bem forte o nosso coração.
Preocupação pelo nosso trabalho,
pela economia e pelos tempos incertos que vivemos e que se aproximam.
Preocupação pelos que não vão ter ajuda possível... responsabilidade por nós e
pelo próximo.
Esta pandemia vem agitar o que será uma necessária introspeção individual dos valores e crenças, do autoconhecimento, da capacidade de viver e gerir o silêncio, capacidade de viver só connosco e, ao mesmo tempo, incita a ansiedade para tentar conectar com todos os possíveis nas redes sociais, para disfarçar o facto de não sabermos estar só e apenas connosco. As redes sociais iludem.
É o momento de olharmos para dentro e compreender o nosso propósito aqui, os nossos instintos mais primordiais que tentamos esconder por detrás da simples cortesia, mas quando o pânico, sim o pânico se instala, salta a cortesia fora e identifica-se com clareza os valores de cada um e de todos, o embrutecimento, a falta de raciocínio e de compreensão do simples - “age para o bem da sociedade”, porquê fazê-lo quando se pode incendiar o povo, incendiar só porque sim, desobedecer ou ignorar... porque nada afecta os que apenas pensam em si!
Todos os outros ... um só pensamento:
Quando vamos ter um abraço, aquele abraço! E apenas nos confortamos connosco e com a certeza de que andamos no coração de quem nos ama e, juntos, vamos ficar bem!
Esta pandemia vem agitar o que será uma necessária introspeção individual dos valores e crenças, do autoconhecimento, da capacidade de viver e gerir o silêncio, capacidade de viver só connosco e, ao mesmo tempo, incita a ansiedade para tentar conectar com todos os possíveis nas redes sociais, para disfarçar o facto de não sabermos estar só e apenas connosco. As redes sociais iludem.
É o momento de olharmos para dentro e compreender o nosso propósito aqui, os nossos instintos mais primordiais que tentamos esconder por detrás da simples cortesia, mas quando o pânico, sim o pânico se instala, salta a cortesia fora e identifica-se com clareza os valores de cada um e de todos, o embrutecimento, a falta de raciocínio e de compreensão do simples - “age para o bem da sociedade”, porquê fazê-lo quando se pode incendiar o povo, incendiar só porque sim, desobedecer ou ignorar... porque nada afecta os que apenas pensam em si!
Todos os outros ... um só pensamento:
Quando vamos ter um abraço, aquele abraço! E apenas nos confortamos connosco e com a certeza de que andamos no coração de quem nos ama e, juntos, vamos ficar bem!
Ate já, vemo-nos em breve !
Antonio
Belo texto, muito bem escrito, António Rego. Haveremos de voltar a correr em conjunto. Runabraços
ResponderEliminarExcelente reflexão António! Este é de facto um tempo próprio para pensarmos na vida, como ela se escapa entre os dedos, e o que fazemos para lhe dar um sentido.
ResponderEliminarForte abraço
Estás inspirado António Rego.
ResponderEliminarReflectir é sempre bom.
Mesmo que na maior parte das vezes ficamos no mesmo sitio.
Mas as vezes conseguimos incutirmos mudanças e permitimos que entrem outros pontos de vistas.
Mesmo que as vezes no inicio se apresentam fuscos ou desajustados a nossa realidade.
Reflectir é tão bom que devia ser uma actividade obrigatória.
E espero que te permitas, com calma fazer a reflexão, que tens direito. E que te permitas não acusar, já, tantas saudades tudo.
Ainda falta algum tempo para terminar o que foi iniciado.
Posso partilhar que ainda não me sinto assim, com saudade. Também, só estou a trabalhar de casa desde 5a feira passada.
E no meu caso preferia estar a trabalhar no escritório. Terei certamente as minhas razões.
Abraço e vai com calma.