UMA não terminada
Autor: Rui Faria
Data: julho 28, 2014
UMA história, uma tentativa, uma desistência.
Uma missao incompleta, é um facto. Mas a mesma alegria.
E a vida torna-se simples quando mais me conheço. Ser surpreendido é bom. Seja pelo lado positivo como pelo outro.
O outro sou eu, desconhecido, só assim me surpreende.
Em nenhum momento pensei que nao conseguisse terminar esta prova, este desafio. A UMA (Ultra Maratona Atlantica).
Encarei as dificuldades da prova e cedo comecei a fazer treinos para estar a altura.
Porque sempre preciso de muita agua, e nao tenho a caratristica do camelo, o principal treino que fiz, foi em muitos treinos, beber o minimo de agua possivel.
Varias vezes consegui fazer 20km sem beber agua.
Assumia cada prova aos fins de semana para encarar como um treino para a UMA.
Nao descurei muito na alimentaçao e hidrataçao.
UMAs mazelas nos jogos de futbol pidiam por em causa a participaçao. Mas fui controlando.
No dia da prova estava com power. O jantar na noite anterior foi excelente. Em ambiente e companhia. Dormi bem.
Antes da partida, a representaçao laranjinha muito animada.
Antes da partida a representaçao laranjinha estava confiante.
Eu estava confiante.
A areia nos primeiros kms tratou de me por no sitio.
10km e senti logo que ia ser duro. O Miguel Sampayo e o Carlos Melo arrancaram fortes. Eu fiquei a testar variaveis.
Desisti pelos 30km. Estava cansado das pernas, e refilao por nao ter agua suficiente para fazer 15km. Sabia que era esse o regulamento da prova. 1L de agua aos 28km.
A linha que separa o esforço e o prazer foi quebrada.
A Carla Rebelo, dizia... Eu sem ti nao vou.
Incrivel como a Carla estava bem ao km 30. Para nao perder ritmo, saltitava.
E eu disse eu nao corro mais ate ao fim. Vai.
Ver a Carla arrancar cheia de power, e ao longe ver a laranjinha passar por tudo e todos, foi a minha alegria. O meu Fun, o momento pelo qual fui empurrado para essa prova.
A vida tem destas coisas...
Data: julho 28, 2014
UMA história, uma tentativa, uma desistência.
Uma missao incompleta, é um facto. Mas a mesma alegria.
E a vida torna-se simples quando mais me conheço. Ser surpreendido é bom. Seja pelo lado positivo como pelo outro.
O outro sou eu, desconhecido, só assim me surpreende.
Em nenhum momento pensei que nao conseguisse terminar esta prova, este desafio. A UMA (Ultra Maratona Atlantica).
Encarei as dificuldades da prova e cedo comecei a fazer treinos para estar a altura.
Porque sempre preciso de muita agua, e nao tenho a caratristica do camelo, o principal treino que fiz, foi em muitos treinos, beber o minimo de agua possivel.
Varias vezes consegui fazer 20km sem beber agua.
Assumia cada prova aos fins de semana para encarar como um treino para a UMA.
Nao descurei muito na alimentaçao e hidrataçao.
UMAs mazelas nos jogos de futbol pidiam por em causa a participaçao. Mas fui controlando.
No dia da prova estava com power. O jantar na noite anterior foi excelente. Em ambiente e companhia. Dormi bem.
Antes da partida, a representaçao laranjinha muito animada.
Antes da partida a representaçao laranjinha estava confiante.
Eu estava confiante.
A areia nos primeiros kms tratou de me por no sitio.
10km e senti logo que ia ser duro. O Miguel Sampayo e o Carlos Melo arrancaram fortes. Eu fiquei a testar variaveis.
Desisti pelos 30km. Estava cansado das pernas, e refilao por nao ter agua suficiente para fazer 15km. Sabia que era esse o regulamento da prova. 1L de agua aos 28km.
A linha que separa o esforço e o prazer foi quebrada.
A Carla Rebelo, dizia... Eu sem ti nao vou.
Incrivel como a Carla estava bem ao km 30. Para nao perder ritmo, saltitava.
E eu disse eu nao corro mais ate ao fim. Vai.
Ver a Carla arrancar cheia de power, e ao longe ver a laranjinha passar por tudo e todos, foi a minha alegria. O meu Fun, o momento pelo qual fui empurrado para essa prova.
A vida tem destas coisas...
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